O feijão apresentou a maior variação de preços recebidos pelos produtores entre os meses de outubro/2019 e novembro/2019, contabilizando aumento de 34,64%. O valou saiu de R$ 170,74 para R$ 229,88 a saca de 60 quilos. Em relação ao milho, a média apurada do mês de novembro entre os anos de 2016 a 2018 foi de R$ 26,45 a saca de 60 quilos enquanto que em novembro/2019 foi de R$ 33,73.
Os dados foram compilados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgados nesta semana na Revista Indicadores da Agropecuária. De acordo com a publicação, a relação de troca entre a saca de 60 quilos de soja e os demais produtos agrícolas analisados (algodão, arroz, feijão, milho e trigo) mostrou variação positiva apenas para feijão e milho entre os meses de outubro e novembro/2019.
O destaque foi o aumento de 5,34% no preço do milho, que saiu de R$ 32,02 para R$ 33,73 de um mês para o outro. Houve incremento também de 3,11% no preço recebido pela soja, que passou de R$ 74,26 para R$ 76,57 a saca de 60 quilos, no mesmo período. A relação de troca é o indicador econômico que reflete o poder de compra dos produtores rurais, pois mensura a capacidade de compra com a receita apurada na venda do produto.
Por meio do pacote tecnológico levantado em painel de custos de produção, foram selecionados os insumos relacionados aos preços recebidos pelo produtor, como máquinas agrícolas e fertilizantes. Os municípios escolhidos foram Campo Verde/MT, Uruguaiana/RS, Unaí/MG, Londrina/PR, Sorriso/MT e Cascavel/PR.
A revista também divulgou dados sobre a agricultura familiar, as pesquisas de safras e a política de garantia de preços executadas pelas Companhia, além das cotações agropecuárias, quadro de suprimentos, indicadores econômicos e os instrumentos de comercialização e abastecimento.
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