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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Contra efeitos do coronavírus, CBF socorre futebol com R$ 36 milhões

Por conta da pandemia do coronavírus, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai liberar R$ 36 milhões em recursos para clubes, árbitros e federações estaduais. As equipes que disputam as Séries C e D do Campeonato Brasileiro já receberam a ajuda de aproximadamente R$ 15 milhões, além dos times femininos das duas divisões nacionais.

Com arrecadação recorde de R$ 957 milhões no ano passado, a CBF vai ajudar 160 equipes masculinas e femininas, que sofrem crise por conta da paralisação das competições. Somente a Série A não teve até agora nenhuma medida anunciada. No restante, os times da Série B receberam cada um R$ 600 mil pelo adiantamento das cotas de televisão e as demais divisões nacionais terão acesso aos valores pelos próximos dias.

"O nosso objetivo é contribuir para a redução dos efeitos da crise sobre clubes, atletas e federações. Seja com os apoios emergenciais que estamos realizando, seja com a manutenção dos investimentos para que o futebol retome sua normalidade, no menor prazo possível", disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo, em entrevista à Agência Estado. O mandatário continuou sobre o desafio imposto pela pandemia "A maior contribuição da CBF será manter a estabilidade das competições previstas no calendário, garantindo aos clubes o cumprimento de seus contratos de patrocínio e direitos de transmissão, além das receitas da bilheteria. Temos confiança em superar esse desafio", completou.
Ajuda para as federações

O pacote de medidas inclui também mais R$ 120 mil para cada uma das 27 federações estaduais. Os árbitros também serão beneficiados. Sem poderem receber pelos jogos em que apitam, os 486 membros do quadro nacional vão receber ao todo R$ 900 mil. Outra parcela do auxílio é a isenção aos clubes do pagamento de taxas de registro em transferência. Essa medida vale por tempo indeterminado e pela estimativa da CBF vai gerar das equipes uma economia de R$ 4 milhões nos três primeiros meses.

O calendário sem previsão de retorno e as receitas em queda para os clubes fazem a CBF não descartar outras medidas. A entidade tem discutido com o governo federal propostas para os clubes não demitirem funcionários, negocia com o mercado financeiro a criação de linhas de crédito específicas para os times e promete manter o investimento de R$ 80 milhões neste ano para os campeonatos das Séries C e D.

Até mesmo as 27 federações estaduais pelo Brasil têm sofrido. Grande parte dos recursos delas depende das taxas de realizações de jogos. Em média, 5% da renda bruta com a bilheteria de partidas de qualquer competição é encaminhada para as federações "Paramos de receber recursos e tivemos de dar férias coletivas para os funcionários. O nosso caixa fica complicado porque não há qualquer tipo de movimentação nos clubes. Qualquer dinheiro nos ajuda", disse o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury.

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