As melhores marcas anunciam aqui

As melhores marcas anunciam aqui

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

O BRASIL, O FANTÁSTICO NEGÓCIO DE CHOCOLATES E A VIDA DE GADO

O gás de cozinha, que não pode faltar nas nossas casas, chegou a 70 reais em Garanhuns. Em outros lugares custa até mais. 

Muita gente talvez tenha esquecido, mas quando a Dilma saiu da presidência o produto custava 32 reais.

Desde que tiraram a petista do poder, com o argumento de que com sua saída tudo ia melhorar, as coisas só pioraram no Brasil.

As liberdades, inclusive as de imprensa são afrontadas regularmente, o desemprego está na casa dos 14% (no final do primeiro governo Dilma era menos de 5%, viu?), produtos como feijão, arroz e óleo de salada se tornaram proibitivos e a gasolina está pelo menos o dobro da época em que tínhamos um governo ruim.

Com o governo bom que temos agora, milhões perderam a mixaria do bolsa família, o Minha Casa Minha Vida virou álbum de recordações, o Mais Médicos foi exportado pra Cuba (ou terá sido pra Venezuela?) e até o SUS, que apesar das falhas salva a vida de muitos, querem acabar ou privatizar, o que dá na mesma. 

As florestas queimam, os mares são tomados pelo óleo, os negros e índios são assassinados e o pior das pessoas aflora, no Sul, Sudeste, Norte, Centro Oeste e até no nosso amado Nordeste.

Ser negro, homossexual ou simplesmente mulher, virou risco de vida. 

Passamos vexames internacionais, o coronavírus encontrou terreno fértil para se multiplicar entre nós porque sequer temos um ministro da saúde de verdade, os mortos assombram os vivos e o presidente resolve tudo com uma exposição das roupas da posse em Brasília.

Michelle não explica o cheque de quase 100 mil na sua conta, mas e daí?

Flávio e seu fantástico empreendimento de chocolates está rindo à toa, Eduardo joga a culpa na China e um ministro qualquer acha que tudo se resolve "passando à boiada".

“Que país é esse? Brasil, mostra tua cara, qual é o teu negócio”?

O povo, que tomou as ruas da cidade lutando por 10 centavos, agora está passivo, como na música de Zé Ramalho. "Ô vida de gado, povo marcado, povo feliz..."

Por Roberto Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, registrar E-mail