Ex-juiz, ex-ministro, Sérgio Moro agora é também ex-candidato a presidente da República.
Desde que foi revelada sua verdadeira face ao Brasil, graças a um hacker que captou as conversas indecentes do então magistrado, no aplicativo Telegram, Moro perdeu toda credibilidade.
Ao deixar a toga para ser ministro da Justiça de Bolsonaro e depois sair do governo, só pirou as coisas.
Posteriormente, seria considerado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal e muitas decisões suas como juiz foram anulada pela Suprema Corte e em outras instâncias do Judiciário.
Queimado à esquerda e à direita, ainda tentou emplacar uma candidatura à presidência da República. Não teve sucesso. Nas últimas pesquisas não passou de 7% das intenções de votos, enquanto o ex-presidente Lula tem em torno de 46% e Bolsonaro está na faixa dos 28%.
Sem crédito junto à opinião pública, sem votos, segundo os institutos de pesquisa, não restou a Moro outro caminho senão retirar seu nome, "por enquanto", da corrida presidencial.
Para completar a trajetória desastrada, o ex-juiz que se filiou ao Podemos, em outubro passado, hoje resolveu ingressar na União Brasil, partido de direita, pelo qual deve disputar um mandato de deputado federal em São Paulo.
Alguns dirigentes do Podemos não perdoaram o ex-ministro de Bolsonaro e o chamaram de traidor.
Ele já é tido como tal pela esquerda, pelo que fez com a indústria nacional e por bolsonaristas, por ter deixado o governo da forma que o fez.
Fabricado pela Rede Globo e outros veículos da grande imprensa, se vê agora claramente que Sérgio Moro é a maior farsa da história recente do Brasil.
Quem ainda acreditar no personagem pode transferir o domicílio eleitoral para São Paulo e votar nele, garantindo-lhe foro privilegiado, de modo que o ex-todo poderoso não pague pelos seus crimes, que são muitos.
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