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segunda-feira, 16 de maio de 2022

ROBERTO CARLOS E A POLÊMICA EM TORNO DA MÚSICA JESUS CRISTO

 

Roberto Carlos, que se tornou um católico fervoroso, depois dos 30 anos, teve problemas pelo menos duas vezes com a igreja, por conta de suas músicas.

Quando lançou "Quero que vá Tudo pra o Inferno", em 1965, só faltou ser excomungado, pois foi muita ousadia para a época.

Voltou a ter problemas em 1970, quando gravou "Jesus Cristo" no álbum daquele ano.

Padres, bispos e arcebispos conservadores não gostaram de intimidade do artista com o filho de Deus, cantado no ritmo do iê iê iê, o rock com sabor brasileiro.

Newton Carneiro, que foi prefeito de Jaboatão dos Guararapes, era deputado estadual na época.

Não é que o parlamentar, do MDB, pediu que o cantor fosse enquadrado na Lei de Segurança Nacional, por conta da canção. 

A referida Lei foi usada durante a ditadura para calar e perseguir os inimigos do regime.

No disco de 70, além de "Jesus Cristo", que ainda hoje é cantada, inclusive nas igrejas, agora sem problema, o cantor e compositor fez outra música "avançada", intitulada "Minha Senhora".

Nessa canção ele fala de um homem que está apaixonado por uma mulher mais velhas.

Roberto Carlos era então casado com Nice, que tinha alguns anos a mais que ele.

Quanto a "Jesus Cristo" , é claramente inspirada na música gospel dos negros americanos.

*Imagem: Capa do álbum de RC de 1970.

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