Em ofício enviado à presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, nesta sexta-feira (14), o desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou que tenha decretado a prisão do advogado Rodrigo Tacla Duran.
O pedido de prisão preventiva havia sido decretado por Sergio Moro quando ainda era o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e foi revogado no último dia 4 pelo juiz Eduardo Appio, atual responsável pelo processo.
"Reitero que em nenhum momento foi decretada por este relator a prisão do requerente Rodrigo Tacla Duran", diz Malucelli, ao fim de sua argumentação no pedido de correição feito pela corte sobre o caso.
Tacla Duran é um advogado brasileiro que está na Espanha.
Ele acusou, em juízo, o senador Sérgio Moro e o deputado federal Deltan Dallagnol de terem tentado extorqui-lo em R$ 25 milhões, quando comandavam a Operação Lava Jato.
Essa grana toda, segundo o advogado, seria pago para evitar sua prisão.
As relações espúrias do senador de Curitiba com a Justiça têm dado muito o que falar.
O desembargador Marcelo Malucelli, que nega ter mandado prender Tacla Duran, tem relações familiares com Moro.
Em artigo publicado no Portal UOL, o experiente jornalista Ricardo Kotscho faz uma indagação à imprensa, ao judiciário e aos brasileiros em geral: "Até quando Moro vai continuar desmoralizando a Justiça brasileira?".
O profissional de imprensa, como outros, acredita que o ex-juiz e seus comparsas da Lava Jato ainda vão pagar pelos seus "crimes".
Acostumados a mandar e desmandar no país, quando estavam à frente da Operação Lava Jato, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol têm passado por vexames na Câmara e no Senado.
Revelam despreparo no parlamento e são seguidamente humilhados por deputados de esquerda.
Guilherme Boulos, recentemente, reduziu Dallagnol a um nada, em pronunciamento na Câmara Federal.
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