Para começo de conversa, em 2024, desejo partir de letras que tragam provocações de esperança, sem cair na pieguice da praga da autoajuda, é importante renovar a esperança, mas não aquela que se tem ideia, ou seja, ficar esperando que as coisas caiam do céu enquanto você nada faz para concretizar objetivos, não basta esperar que o universo esteja conspirando a seu favor, é preciso ter coragem de agir, porém, agir com planejamento, nada mais perigoso do que gente sem planejamento com atitude, geralmente pensam ajudar quando estão atrapalhando a si e aos outros.
Estamos em um ano de muitos desafios pela frente, recuperar nossa economia, melhorar os índices educacionais e diminuir a evasão, em especial no ensino médio são alguns dos muitos obstáculos pela frente, e também como não poderia deixar de ser lembrado que estamos em ano de eleição, e a escolha nas urnas vai alterar o executivo e o legislativo municipais, portanto, vamos às urnas para escolher aqueles que na política estão mais próximos, prefeitos, prefeitas, vereadores, vereadoras.
Que tem a esperança a ver com isso? Fácil de responder, temos a esperança de que os cidadãos e cidadãs escolham seus representantes com mais cuidado, não se pode pensar eleição apenas como festas e depois um simples apertar de botões, escolhas mal feitas contribuem para que nossas cidades sejam administradas por desastrados que não deveriam ocupar lugares de tão grande importância. Não gosto dos pessimistas, eles só veem o mundo com a lupa da desgraça, porém, devo assumir que pelas cidades por onde ando, em especial no interior, as conversas giram em torno de quem é que vai ganhar, quem vai ser o candidato ou a candidata, não percebem-se discussões em torno dos problemas das cidades e quem são aqueles que tem boas propostas para melhorar, também não vemos propostas da maioria dos pré-candidatos, boa parte deles estão ocupados demais com a pré-candidatura para perder tempo pensando em bem-estar social.
Tempus Fugit, essa frase em latim não é língua morta, o tempo foge, e não espera por nós, logo, se é para ter esperança que seja agora, mas uma esperança com ação, que sejamos soldados fiéis ao propósito comum a todos, do contrário vamos travar enfrentamentos em favor apenas dos próprios interesses, em “ano de política”, como falam alguns por falta de entendimento de que política se faz todo dia, as eleições são uma grande opção para renovar as nossas energias no que tange a confiança na democracia, que se não for cuidada, o futuro pode ser muito pior, e quando é o futuro? Não chegamos lá, portanto, o tempo é o agora. No mais, fica o dito para ser reescrito e ponto final.
Professor Rimário
Graduado em História, Pós-graduado em História Contemporânea, Pós-graduado em Ciências da Educação.
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