"Sinceramente, esse governo é muito ruim de diálogo, muito ruim de política. Será que só vai escutar a voz dos policiais civis com movimento paredista, de greve? Nós queremos o diálogo. Pelo amor de Deus, governadora, vamos resolver a questão da segurança pública, ninguém aguenta mais de violência no estado", disse o sindicalista.
Os policiais promoveram uma manifestação ontem à noite, no centro do Recife. Depois, centenas deles ficaram em frente ao Palácio das Princesas, esperando uma negociação entre representantes da classe e o governo. Não houve entendimento e a greve da categoria foi anunciada, começando nesta sexta-feira, dia 9.
A greve será por tempo indeterminado e ocorrerá em pleno carnaval, deixando os foliões sem segurança da Polícia Civil. Os servidores reivindicam melhores condições do trabalho e valorização salarial.
"Estamos pedindo à governadora para abrir um canal de negociação pra gente discutir a reestrutura da Polícia Civil, das investigações, que estão praticamente sem poder ser feitas por falta de condições de trabalho. Não é só a questão salarial", explicou Áureo.
Ele salientou que o governo "é de uma intransigência absurda".
Se a gestão de Raquel Lyra não vai bem até agora, a tendência é sofrer mais desgaste com o movimento dos policiais.
Na Assembleia Legislativa, o deputado bolsonarista Alberto Feitosa, que é coronel da PM, chegou a falar em impeachment de Raquel Lyra. Disse que ela vai no mesmo caminho de Dilma Rousseff e Fernando Collor.
O deputado João Paulo (PT), discordou do posicionamento do colega de parlamento. Segundo o petista, Raquel foi eleita democraticamente e não deve ser tirada do poder com ações golpistas e sim através do voto.
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