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terça-feira, 24 de abril de 2012

Maluf com medo de parar na cadeia dos gringos


Maluf quer que o governo brasileiro, via Ministro da Justiça, dê um jeito dele contornar o pedido de prisão feito pela Interpol, a pedido da promotoria de Nova Iorque. A situação é a seguinte: como deputado federal, ele goza, por aqui, de privilégios, imunidades e foro especial, mas se ele por os pés fora do Brasil, vai em cana. Desde março de 2010 que Maluf não pratica seu esporte predileto: fazer turismo em paraísos fiscais.
Foto: Valter Campanato/ABr
Maluf que jeitinho do governo para ele não ser prese no exterior.


Na sua coluna no site Congresso em Foco, o jornalista Leandro Mazzini, diz que o deputado paulista, Paulo Maluf, o patrono dos corruptos brasilerios, na lista de procurados pela Interpol, em 181 países, esta enchendo o saco do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, para que seja encontrado um ‘jeitinho’ dele não ser capturado, caso ultrapasse as fronteiras brasileiras.

Atualmente Maluf só está livre das garras da Interpol, no Brasil, pois nossa legislação não permite que um brasileiro nato possa ser extraditado.

Acusado pela Promotoria de Nova York pelos crimes de conspiração, auxílio na remessa de dinheiro ilegal para Nova York e roubo de dinheiro público em São Paulo. Segundo denúncia do promotor americano Robert Morgenthau, Paulo Maluf teria enviado, de janeiro a agosto de 1998, US$ 11,68 milhões de fundos roubados para uma conta nos Estados Unidos, que teria servido de ponte para encaminhar o dinheiro para a Ilha de Jersey.

Maluf está numa sinuca de bico, pelo visto seus advogados acreditam que ele seria absolvido caso acontecesse um julgamento, em Nova Iorque, mas para o julgamento acontecer, ele precisaria depor e está presente (não há julgamento à revelia por lá). A prisão de Maluf solicitada pela promotoria deve-se ao fato dele ter esnobado a justiça americana e ter deixado de comparecer inúmeras vezes, quando intimado a depor, num tribunal nova-iorquino. essa ó está na lista da Interpol porque não compareceu ao depoimento em NY.

Se ele tentar entrar em território americano será preso no primeiro aeroporto fora do Brasil que o avião que o conduzir aterrissar. Pelo visto ele não gostou de ficar preso por 40 dias, na Polícia Federal, em 2005, com os bens bloqueados, numa solicitação da Polícia Federal, mas acabou solto graças a um habeas corpus.

Segundo o colunista, o deputado tentou negociar seu depoimento na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, em vão. Agora, Cardozo intervém para que Maluf preste o depoimento por videoconferência.

”Apreciador de bons vinhos e viagens, sua maior prisão é não poder sair do Brasil”. Além do mais ele deve estar morrendo de saudades de suas contas numeradas na Suíça, de passear clandestino pelos bucólicos paraísos fiscais e lavar dinheiro comprando obras de arte em Paris.

Fotomontagem, sobre captura de video, de Toinho de Passira

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