Os cães da convicção

"Há fases em que a humanidade melhora e há
fases em que ela piora. Nada representa com
tanta clareza o barateamento intelectual do
nosso tempo quanto alguns animadores
de palco"

 

Cada um escolhe seu próprio inimigo.  No deserto mental provocado pela política do pólo de confecções, assisto de camarote "homens" que mudam de opinião do dia para noite, como em um passo de mágica, ou seria passo de dinheiro no bolso?

O mais engraçado, é ver essas mesmas pessoas, travestirem-se de homens de consciência plena, ao ponto de tecer críticas a outras pessoas, em um lapso de memória, como se eles fossem os mais sérios, e que mudaram de opinião apenas por estarem mais e mais conscientes. .

Outros, que só querem o bem do bolso, baseado em ACHISMO ( O famoso EU acho),  o que faz provar a paralisia celebral desse tipo de gente, não consegue se quer um admirador, por onde tenho passado, O POVO, repudia esses achismos dos pseudos cientistas.  

Nelson Rodrigues foi um polemista absolutamente único entre os brasileiros. Suas bordoadas, quase sempre nas mesmas pessoas e pelos mesmos motivos, eram, paradoxalmente, delicadas como broncas de mãe amorosa – mas convicta e dura. Isso conta muito sobre ele. 

Nelson Rodrigues, nos combates que travou no campo das palavras, jamais pareceu interessado em destruir seus alvos e nem sequer em batê-los nos argumentos – mas sim em fazer os leitores pensarem, de preferência com um sorriso no rosto. 

Nelson Rodrigues, e este é um traço seu pouco valorizado, foi um dos melhores humoristas do país. Ainda bem, que quem faz insinuações sobre nosso Blog, não é um Nelson Rodrigues, mais sim apenas um perdedor da vida, que vive numa utopia, preso em seu mundinho de fantasias, onde ele acha que é o alguma coisa.

Para finalizar, espero que continue fazendo insinuações sobre nosso Blog, pois só assim tenho certeza de que  prestam atenção o que escrevo, e em homenagem a esse grande leitor, de uma visão extraordinária sobre a política de nossa terrinha, vou começar a chama-lo carinhosamente de Nelson Rodrigues.