Médico do Samu ligou para gestante após ser acionado por uma amiga dela.
Desde janeiro, foram 20 casos de parto realizados em casa, calcula Samu.
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Uma
grávida de 20 anos fez o próprio parto nesta quarta-feira (13), em
Ceilândia, no Distrito Federal, recebendo orientações de um médico do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo celular, conta
reportagem do DFTV 2ª edição.
Poliana
Santana estava sozinha em casa quando entrou em trabalho de parto. Uma
vizinha fez o contato com o serviço de obstetrícia do Samu. O médico
ligou para o celular da gestante e, como não havia mais tempo para a
ambulância chegar, ele passou a orientá-la.
De
acordo com o médico que passou as orientações, Fernando Natal, o bebê,
uma menina, demorou alguns segundos para chorar. “Com as orientações que
eu fui passando, ela começou a chorar. Foi um momento muito emocionante
ouvir o chorinho pelo telefone”, disse.
O
marido de Poliane disse que estava no trabalho quando foi comunicado do
parto. Ele chegou em casa encontrou o bebê. “ Foi um susto muito
grande, mas eu fiquei mais tranquilo quando vi que ela e o bebê estavam
bem”, disse.
A
menina, que nasceu com 1,5 kg e foi levada para a incubadora do
Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) para ganhar mais peso,
recebeu o nome de Lívia. Segundo os médicos, o estado dela é bom.
Segundo
o Samu, desde janeiro até esta quarta-feira, foram 20 casos de parto
realizados em casa porque não houve tempo do socorro chegar. O Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência calcula que 67% das grávidas que
acionam o serviço já estão em trabalho de parto. São 300 atendimentos
desse tipo por mês.
Outros casos
No início de junho, uma mulher deu à luz dentro do banheiro da casa dela em Vicente Pires. O atendimento do Samu chegou uma hora e meia depois. Uma estudante ajudou no parto.
No início de junho, uma mulher deu à luz dentro do banheiro da casa dela em Vicente Pires. O atendimento do Samu chegou uma hora e meia depois. Uma estudante ajudou no parto.
No Recanto das Emas, o parto foi dentro da viatura da Polícia Militar que levava a grávida para o hospital.
Informações: Wendell Galdino (Colaborador).
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