Enquanto
os colegas dão duro no Rio de Janeiro caçando votos em busca da
reeleição, o vereador petista Argemiro Pimentel também pôs a campanha na
rua, mas faz isso a 2.286 quilômetros de distância do Palácio Pedro
Ernesto, em sua cidade natal, Machados, em Pernambuco. Tratado pela
oposição como “forasteiro”, Argemiro deixou o Rio para disputar a
sucessão municipal pelo PT na pequena cidade. Para
brigar por votos em Pernambuco, Argemiro pediu licença sem vencimentos
na Câmara do Rio de agosto até o início de outubro, evitando que leve
falta nas sessões.
Ontem,
a assessoria da Casa não soube informar quanto custa a estrutura do
gabinete de Argemiro, mas disse que os gastos médios com pessoal, por
gabinete, por mês, chegam a R$ 120 mil. ''Domicílio
eleitoral pode ser qualquer local onde o candidato tenha interesse
econômico. Pode ser imoral, mas não ilegal'', diz o advogado
especializado em Direito Eleitoral, Arthur Rolo.
Para
o prefeito de Machados, Manoel Plácido da Silva ''o eleitor recebe esse
candidato com desconfiança, mas infelizmente se deixa enganar pelo
poderio econômico. O carro de som dele é um verdadeiro trio elétrico''.
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