Em Taquaritinga do Norte, 20,9% dos imóveis estão infestados por focos do Aedes Aegypti
Nas primeiras sete semanas deste ano, o número de casos de dengue em
Pernambuco caiu 93% em relação ao mesmo período do ano passado. São 476
doentes suspeitos em todo o Estado contra 6.837 de 2012. Há também
queda de 98% em relação à ocorrência de manifestações graves da
enfermidade. Os números foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde,
que constatou situação mais complexa em outros Estados brasileiros ao
avaliar os registros de 1º de janeiro a 16 de fevereiro. Mesmo com
poucos doentes, o território pernambucano não está totalmente livre de
uma transmissão mais acelerada da virose. Pelo menos 45 cidades (são ao
todo 184 mais o Distrito de Fernando de Noronha) estão com maior risco
de adoecimento por causa da presença do mosquito transmissor.
Chamam a atenção Custódia, no Sertão, com 26,7% dos imóveis infestados por focos do Aedes aegypti, Santa Filomena (23,2%), na mesma região, e Taquaritinga do Norte (20,9%), no Agreste. Na relação ainda há municípios da Zona da Mata e do Grande Recife, como Jaboatão dos Guararapes, com índice de infestação de 6,6%. O estudo feito pelo Ministério da Saúde mostrou que no Nordeste os reservatórios domésticos de água (caixa-d’água, cisternas e outros) são responsáveis por 76,2% dos criadouros do mosquito da dengue. Em segundo lugar estão pequenos depósitos, como vasos e pratos, além de piscinas e pneus.
Dados mais atualizados da Secretaria Estadual de Saúde apontam que a redução do número de casos em comparação com 2012 já chega a 95,5% em Pernambuco. São 590 registros no início de 2013, contra 13.336 do mesmo período do ano anterior.
Ao divulgar os dados, o Ministério da Saúde incluiu Recife entre as 18 capitais com risco de ocorrência da doença, mas em lista repassada posteriormente por solicitação do JC, a capital aparece em posição mais confortável, estando apenas em situação de alerta, com índice de infestação de 3,5%, abaixo dos 4% que indicariam a condição pior.
Maísa Belfor, gerente-geral de Vigilância à Saúde do Recife, confirma o índice médio de 3,5% de infestação predial. Na capital, segundo ela, a ocorrência da doença também está em queda. Neste início de ano são 73 casos suspeitos, contra 3.763 de 2012. Os confirmados representam queda maior, de 99,9%: são três contra 2.316 das primeiras semanas do ano passado.
Os bairros com maior registro este ano são Jardim São Paulo, Água Fria e Santo Amaro. “Embora a situação seja confortável, não podemos descuidar”, alertou. A partir de quinta-feira 132 novos agentes de saúde ambiental e controle de endemias começam a assumir seus postos na cidade, elevando o quadro para 927 profissionais que irão combater a dengue. Maísa Belfor adianta que nos próximos dias a Secretaria de Saúde do Recife deve iniciar campanha de mobilização associada a mutirões de limpeza. Está prevista a distribuição de 30 mil capas para vedação de caixas-d’água, evitando a formação de criadouros.
Chamam a atenção Custódia, no Sertão, com 26,7% dos imóveis infestados por focos do Aedes aegypti, Santa Filomena (23,2%), na mesma região, e Taquaritinga do Norte (20,9%), no Agreste. Na relação ainda há municípios da Zona da Mata e do Grande Recife, como Jaboatão dos Guararapes, com índice de infestação de 6,6%. O estudo feito pelo Ministério da Saúde mostrou que no Nordeste os reservatórios domésticos de água (caixa-d’água, cisternas e outros) são responsáveis por 76,2% dos criadouros do mosquito da dengue. Em segundo lugar estão pequenos depósitos, como vasos e pratos, além de piscinas e pneus.
Dados mais atualizados da Secretaria Estadual de Saúde apontam que a redução do número de casos em comparação com 2012 já chega a 95,5% em Pernambuco. São 590 registros no início de 2013, contra 13.336 do mesmo período do ano anterior.
Ao divulgar os dados, o Ministério da Saúde incluiu Recife entre as 18 capitais com risco de ocorrência da doença, mas em lista repassada posteriormente por solicitação do JC, a capital aparece em posição mais confortável, estando apenas em situação de alerta, com índice de infestação de 3,5%, abaixo dos 4% que indicariam a condição pior.
Maísa Belfor, gerente-geral de Vigilância à Saúde do Recife, confirma o índice médio de 3,5% de infestação predial. Na capital, segundo ela, a ocorrência da doença também está em queda. Neste início de ano são 73 casos suspeitos, contra 3.763 de 2012. Os confirmados representam queda maior, de 99,9%: são três contra 2.316 das primeiras semanas do ano passado.
Os bairros com maior registro este ano são Jardim São Paulo, Água Fria e Santo Amaro. “Embora a situação seja confortável, não podemos descuidar”, alertou. A partir de quinta-feira 132 novos agentes de saúde ambiental e controle de endemias começam a assumir seus postos na cidade, elevando o quadro para 927 profissionais que irão combater a dengue. Maísa Belfor adianta que nos próximos dias a Secretaria de Saúde do Recife deve iniciar campanha de mobilização associada a mutirões de limpeza. Está prevista a distribuição de 30 mil capas para vedação de caixas-d’água, evitando a formação de criadouros.
Link da matéria:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail