O câncer de boca é o quinto maior problema de saúde pública em Odontologia e é o quarto tipo de câncer que acomete as pessoas, e o sexto tipo de câncer que mais mata. Segundo estatísticas nos municípios do interior do Estado de Pernambuco, a prevalência de câncer oral acomete pouco mais de 20% da população. As principais causas da doença são a exposição aos raios solares, o uso de próteses mal adaptadas, as baixas condições de higiene oral, o tabagismo e o etilismo.
Diante desta realidade, a Prefeitura de Taquaritinga do Norte através da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente realizará amanhã (03) a quarta edição da campanha de prevenção e combate ao câncer de boca.
A Campanha faz parte do Projeto Asa Branca da ASCES (Associação Caruaruense de Ensino Superior) que visa detectar todos os tipos de lesões bucais porta a porta e em estandes espalhados pela cidade. O mesmo foi criado em 2001, pela Instituição e pela quarta vez será realizado na Dália da Serra, através do coordenador de saúde bucal.
A meta é atingir os grupos de pessoas mais susceptíveis a tais patologias, detectando a maioria das lesões existentes para posteriormente dar sequencia a um trabalho de encaminhamento desses pacientes selecionados em busca do tratamento dessas patologias para o Centro de Referência Avançado do Projeto Asa Branca – Programa de Prevenção e Combate ao Câncer de Boca.
A campanha teve inicio ontem (01) na comunidade de Mateus Vieira com equipes de saúde bucal do município, hoje (02) segue nas localidades de Jerimum e Algodão. Amanhã (03) dia “D” da campanha, a partir das 8h acontecerá à recepção e as boas vindas aos mais de 70 acadêmicos do curso de odontologia da ASCES que seguirão a busca ativas nas residências, compreendendo as localidades: Bairro Zamba, Brasília, Capibaribe, Marília Centro da cidade, Silva de Cima e Silva de Baixo, Açudinho, Placas, Vila do Socorro e os Distritos de Pão de Açúcar e Gravatá do Ibiapina.
Só no ano de 2013 foram realizados em Taquaritinga do Norte mais de 2 mil exames e detectados 182 lesões, somando um percentual de 8,01%, os quais receberam encaminhamento e foram acompanhados por profissionais da área de odontologia. Os que apresentaram algo mais sério foram encaminhados a órgãos competentes para o tratamento adequado, sem nenhum ônus.
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