Entrevistada durante 30 minutos no Bom Dia Brasil, da TV Globo, a
candidata Marina Silva (PSB) falou de suas propostas de governo na área
econômica, anunciou que se eleita trabalhará com uma meta de inflação de 4,5%
ao ano, e explicou porque chorou depois de uma entrevista ao jornal Folha de
São Paulo, fato que teve repercussão nacional.
Ela atribuiu o choro ao sentimento de suas filhas, que quando crianças
vestiam vermelho e tinham no PT uma referência de vida, inclusive com um álbum
de fotografias todo ligado ao Partido dos Trabalhadores. “Agora elas não têm
mais orgulho do partido”, revelou Marina.
A socialista disse que chorar não é sinal de fraqueza e sim de quem tem
sensibilidade
“Ter enfrentado
cinco malárias, três hepatites, uma leishmaniose, perder a mãe aos 14 anos, ter
sido alfabetizada aos 16 anos, ter passado o que eu passei, vir me dizer
que isso é fragilidade e não me pedir para não ter emoções, sinceramente... Já
vi tantos líderes chorando e não é por isso que são mais fracos ou menos
fracos”, salientou, lembrando do próprio Lula, que “caiu no choro” quando tomou
posse na Presidência. “Eu sou uma pessoa sensível, mas não se pode confundir
sensibilidade com fraqueza. As pessoas que não se deixam emocionar, essas sim
podem ser muito fracas”, completou.
BANCOS - Marina foi questionada sobre o
papel que os bancos públicos – BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal
– teriam seu governo. Ela disse que eles continuarão com finalidade social,
para por exemplo financiar a agricultura e o programa habitacional Minha Casa,
Minha Vida, mas não serão enfraquecidos em sua gestão."O que enfraquece os
bancos é pegar o dinheiro do BNDES e dar para meia dúzia de empresários; uma
parte deles falida, alguns que deram, enfim, um sumiço em bilhões de reais do
nosso dinheiro... Esses sim, nós vamos parar com o mau uso".
O vídeo da entrevista pode ser conferido no link abaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail