Em depoimento prestado na última terça-feira, o doleiro que atuava como
banco clandestino do petrolão implica a presidente e seu antecessor no
esquema de corrupção
Detalhe da Capa de Veja desta semana
Não foi surpresa para ninguém as declarações comprometedoras do doleiro
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEireNvzdCwnWs5M6pPSUVpGdyYl7tJsA_jqqeDPWWGs8N5xFPPlaXyQmgQNDZA6GER-tk8LAk_1Wce95DMuYXWDu4Gf1V0Yan35mxUj5y3UNlK85lcPNxhxv9fZ4qr5kcDCj7qrhyWOIM4W/s1600-rw/141023-BRA-Veja-capa-02.jpg)
Não foi surpresa para ninguém as declarações comprometedoras do doleiro
Na
última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de
interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um
depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29
de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, pôs os braços sobre a
mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se colocou à
disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu
enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de
movimentar 10 bilhões de reais.
A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba.
O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras.
Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.
— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.
Os detalhes do depoimento que Alberto Youssef prestou às autoridades estão na Edição de Veja dessa semana.
A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba.
O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras.
Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.
— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.
Os detalhes do depoimento que Alberto Youssef prestou às autoridades estão na Edição de Veja dessa semana.
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