O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco deu um prazo de 10 dias para que a Odebrecht e o Governo do Estado esclarecessem os valores detalhados da construção da Arena Pernambuco.
Porém, tanto a empresa concessionária quanto o poder concedente nada apresentaram. Por conta disso, o TCE vai ignorar qualquer custo adicional e tomar como base de cálculo real os R$ 479 milhões, valor que foi estimado no contrato de assinado em 2010.
O fato é que sem essas informações que os dois entes não apresentaram significa, portanto, que não conseguem comprovar os aditivos feitos às obras que adiantaram em oito meses a entrega da Arena, em 2013, para a Copa das confederações. A Odebrecht teve dez dias para responder as informações solicitadas a partir de uma auditoria especial para acompanhar a PPP da Arena.
Situação causou estranheza dentro do Tribunal porque, findo o prazo, não ter sido possível enviar informações que possibilitassem a comprovação dos valores gastos com os aditivos. É que em 2013, concluído o estádio, a construtora pediu uma reavaliação ao governo do plano do negócio. Essa nova avaliação, segundo a imprensa, elevou o custo adicional para R$ 650 milhões.
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