O deputado federal licenciado e secretário das Cidades, André de Paula, presidente estadual do Partido Social Democracia (PSD), esteve concedendo entrevista ao radialista Alberes Xavier que apresenta o programa Cidade em Foco. Entre os assuntos abordados, o real cenário da crise econômica que o país vem enfrentando.
“Eu vejo isso com muita preocupação, pois tenho 30 anos de vida pública e 7 anos de mandato, lhe confesso que nunca vi um momento tão difícil como o que estamos vivendo agora. A partida dessa dificuldade você pode medir por uma coisa, as dificuldades que nós temos agora e a incapacidade que quase todo mundo sente de prever o que nós vamos ter no próximo ano, a tirar pelo dia de hoje a gente prever que ano que vem seja um ano ainda mais difícil”, enfatizou.
André de Paula considerou que a presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu a capacidade e energia política de promover uma reação contra essa crise brutal que se encontra nesse momento.
O Socialista Democrático ainda criticou o aumento do desemprego, a inflação alta que já alcança dois dígitos, o que na ótica do Secretário, é o que mais afeta quem ganha menos.
“A inflação voltou pra valer e a gente percebe uma resseção, uma crise que chegou para a iniciativa privada, pra o comércio, pras empresas, para os empresários e também para o setor público, o que é incrível, chegou para os governos Federal, Estadual e Municipal”, explicou.
Questionado se o ajuste fiscal que esta prestes a ser concluído e a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) é a solução para resolver o problema da crise econômica e retomada ao crescimento, André de Paula foi enfático:
“Curiosamente apesar da economia quando se trata de um país como o nosso, continental, complexo e que venha a ser o assunto muito grave, muito difícil até para as pessoas perceberem, ele se torna fácil. O país não é diferente da nossa casa, quando a gente tem dois caminhos, cortar despesas e procurar ter receitas adicionais, se você é um funcionário, você diz ‘o que é que eu faço agora, que tipo de ‘bico’ eu posso fazer para elevar a receita e que tipo de corte eu posso fazer’, então você vai fazer uma mágica que se baseia em duas coisas, elevar receitas e de reduzir custos”, ressaltou, comparando com a CPMF.
André confessou que acredita muito pouco na possibilidade da CPMF ser aprovada ainda esse ano, mesmo achando que é fundamental para o sistema previdenciário.
Ouça a entrevista:Do: Blog Agreste Notícia
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