“Além da variável do poder da caneta, existe um outro fator que corrobora a tese de que o peemedebista será mesmo candidato: a possível existência de um segundo turno pela primeira vez na história de Caruaru.”
O processo eleitoral está se afunilando e após o carnaval teremos definições sobre a sucessão municipal. Em Caruaru, a cidade mais importante do Agreste, não é diferente. No caso da capital do forró há um movimento significativo entre os atores políticos para ver quem consegue capitalizar apoios e viabilizar o projeto.
Há um clima de acirramento entre os grupos do prefeito José Queiroz, que almeja apoiar a candidatura de Jorge Gomes, e do ex-governador João Lyra Neto, que pretende lançar a sua filha, a deputada Raquel Lyra. Tanto Jorge quanto Raquel são filiados ao PSB, e apenas um poderá ser o candidato do partido. Essa briga certamente não terá fim tão cedo, e trará sequelas incuráveis até a eleição, podendo aumentar esse acirramento a níveis estratosféricos.
Correndo por fora dessa situação está o ex-prefeito e atual deputado estadual Tony Gel (PMDB). Ele nem diz que é candidato nem diz que não é, mas certamente nutre o desejo de comandar a capital do forró, haja vista que o executivo é infinitamente mais atrativo que o legislativo. O poder da caneta é indubitavelmente sedutor, e naturalmente Tony Gel será candidato.
Além da variável do poder da caneta, existe um outro fator que corrobora a tese de que o peemedebista será mesmo candidato: a possível existência de um segundo turno pela primeira vez na história de Caruaru. Uma vez candidato, Tony Gel tanto pode receber o apoio do grupo de João Lyra quanto pode acabar sendo apoiado pelo grupo de José Queiroz. Caso fique fora da segunda etapa, o seu apoio será fundamental para definir o novo prefeito.
Todas essas variáveis serão pesadas pelo peemedebista, mas uma coisa é fato: ele tem todos os motivos de ser candidato a prefeito em outubro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail