Edson Vieira (PSDB), prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, oficializou na tarde deste domingo (15), a doação de um terreno, medindo aproximadamente 12 mil metros quadrados para a construção de casas populares no município.
O ato simbólico regulariza a transferência de duas quadras de terrenos públicos ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), no loteamento Dona Arlinda II. O benefício vai ajudar na construção de mais de 400 moradias.
Ao falar para o público, Edson Vieira disse que o poder público municipal está sensibilizado com trabalhadores sem teto e o déficit habitacional da cidade. “Fazemos essa doação às claras, durante o dia, para que todos possam confirmar e presenciar este ato. Firmamos esse compromisso com Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, porque o nosso intuito é beneficiar famílias carentes, fazendo com que o poder público municipal esteja ao lado da população que mais precisa”, pontuou o prefeito.
O Reverendo Marcos Cosmo, dirigente do MTST Nacional, destacou a importância desta doação. “É uma grande façanha da prefeitura e da câmara de vereadores, e uma grata conquista para o MTST. Esta ação garante o que está escrito na Constituição, viabilizar moradia própria para o povo”, pontuou o reverendo.
Alessandra, Edson Vieira, Joab Gomes (Líder do MTST em Santa Cruz) e o reverendo Marcos Cosmo |
“Estamos fazendo uma seleção bem criteriosa para que pessoas que têm casas não sejam beneficiadas, isso é uma prioridade do nosso movimento e com certeza, uma recomendação por parte da prefeitura”, contou Vanessa Oliveira, representante do MTST em Santa Cruz do Capibaribe.
Cicero Peixoto, 48 anos, desempregado há oito meses, falou da à proximidade da realização do sonho da casa própria. “Só sabem o valor dessa conquista quem paga aluguel e tem muitas dificuldades de colocar suas contas em dias. Parabenizo todos que batalharam por essa grande vitória, agora vejo que Santa Cruz está caminhado para o futuro”, contou Peixoto.
O próximo passo para aquisição da casa própria será fazer o cadastramento das famílias e encaminhar as documentações para a Caixa Econômica Federal. Posteriormente, o projeto vai seguir para Brasília, onde já existe o recurso disponível através Ministério das Cidades, demanda que já foi solicitada ao ministro Bruno Araújo.
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