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quarta-feira, 18 de maio de 2016

"PERNAMBUQUÉRIO" AMEAÇA A FRENTE POPULAR EM PERNAMBUCO


Formação ministerial do governo do presidente em exercício Michel Temer deverá alterar o cenário político em Pernambuco. A ida de quatro pernambucanos para a Esplanada – apelidado de "pernambuquério" – acendeu a luz de alerta no PSB, hoje praticamente hegemônico no Estado e mais especialmente na Região Metropolitana do Recife (RMR); ida dos pernambucanos Mendonça Filho (DEM), Raul Jungmann (PPS), Bruno Araújo (PSDB) e Fernando Filho (PSB), para as pastas de Educação e Cultura, Defesa, Cidades e Minas e Energia, fortalece o desejo dos partidos – que até o momento integram a base aliada do PSB em Pernambuco e na RMR - de lançarem projetos próprios para as próximas eleições

247 - A formação ministerial do governo do presidente em exercício Michel Temer deverá alterar o cenário político em Pernambuco. A ida de quatro pernambucanos para a Esplanada – apelidado de "pernambuquério" – acendeu a luz de alerta no PSB, hoje praticamente hegemônico no Estado e mais especialmente na Região Metropolitana do Recife (RMR) e ameça a Frente Popular, formada por diversos partidos.

A ida dos pernambucanos Mendonça Filho (DEM), Raul Jungmann (PPS), Bruno Araújo (PSDB) e Fernando Filho (PSB), para as pastas de Educação e Cultura, Defesa, Cidades e Minas e Energia, fortalece o desejo dos partidos – que até o momento integram a base aliada do PSB em Pernambuco e na RMR de lançarem projetos próprios para as próximas eleições.

Nesta linha, a o primeiro sinal de debandada começou há poucos dias, quando o PSDB e o DEM entregaram os cargos que ocupavam na administração estadual, quando as especulações sobre quem ocuparia os ministérios ainda estavam sendo travadas. No Recife, a situação também preocupa o prefeito Geraldo Julio (PSB), que tenta a reeleição.

Dentro do PSDB o deputado federal Daniel Coelho vem tentando viabilizar sua candidatura em oposição ao socialista. No DEM, a deputada estadual Priscila Krause é quem vem se movimentando para pavimentar a sua candidatura.

Dentro do PSB a situação também é considerada desconfortável. Fernando Filho foi alçado à condição de ministro sem a anuência do governador Paulo Câmara (PSB) e de Geral Julio. Cãmara, que é vice-presidente nacional da legenda chegou a divulgar uma nota na manhã desta quinta-feira afirmando que o PSB não iria chancelar ou indicar nomes para o ministério de Michel temer. À tarde, porém Fernando Filho foi confirmado na pasta de Minas e Energia. Pouco depois a bancada do PSB na Câmara Federal emitiu uma nota dando "apoio incondicional" ao novo ministro.

"Desconforto cria. Punição cabe à Executiva Nacional se pronunciar. Evidentemente que, como filiado ao partido, eu tenho que respeitar as decisões do partido. È importante que todos os filiados respeitem", disse o goverbnador. Um outro entrave está junto ao senador Fernando Bezerra Coelho, pai do novo ministro. FBC, que possui uma forte presença e influência no Sertão do Estado, já havia demonstrado fortes sinais de irritação quando a legenda anunciou que não iria participar diretamente do novo governo.

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