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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

PREFEITO NA LUTA CONTRA A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

EDSON VIEIRA PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE COMBATE À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE

O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira participou na manhã desta quinta-feira (17), de uma audiência pública para debater o combate à exploração do trabalho infantil no município. O encontro aconteceu na Praça do CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), foi promovida pela Secretaria de Cidadania e Inclusão Social.

Elizabete Cristina, Secretária de Cidadania e Inclusão Social, mediou às discussões, que abordaram os seguintes pontos: Legislação do trabalho infantil, efeitos do trabalho precoce, entre outros temas. A programação começou às 8h, com credenciamento, em seguida abertura da audiência com o prefeito, posteriormente apresentações culturais com grupo de crianças do SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) e palestras com a participação de Jose Adilson, Procurador do Trabalho da cidade de Caruaru.
Ao abrir o evento, o prefeito Edson Vieira falou da importância de se discutir essa temática. “Estamos em uma audiência muito importante, onde podemos mostrar um pouco do nosso trabalho sobre política pública para criança e adolescente em Santa Cruz do Capibaribe. Como prefeito, me coloco a disposição e tudo que estiver ao alcance do município, estamos atentos para fazer o melhor para o nosso povo”, disse o prefeito.

“É importante levar para a sociedade dados e discussão sobre o assunto que é uma temática dolorosa, mas que precisa ser combatida. Dessa forma, conseguiremos trazer melhorias por meio de políticas que podem mudar a vida de crianças e adolescentes de Santa Cruz do Capibaribe”, disse Elizabete Cristina, Secretária Executiva de Cidadania e Inclusão Social.

O Procurador do Trabalho em Caruaru, José Adilson, contou sobre as causas deste mal que aflige nossa região. “O problema maior do combate ao trabalho infantil e a resistência das pessoas em entender ou aceitar que o trabalho infantil não deve existir. O trabalho de conscientização por meios de audiências como essa faz mais efeito as vezes que punições, não adiantam só punir, convencer que o trabalho infantil não deve existir é mais valioso”, destacou o procurador.
Entre os tipos de violação do trabalho infantil estão a situação de rua, negligência e abandono, discriminação, violência física, violência sexual, tortura, tráfico de criança e adolescente, e violência psicológica. A denúncia apresentada poderá ser acompanhada de uma foto tirada no momento do fato ocorrido.

O encontro contou com a presença do COMDECA, Conselho Tutelar e Coordenadoria da Juventude.

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