Com data marcada para lançar a sua pré-candidatura à presidência da República, o ex-presidente Lula não terá vida fácil para chegar competitivo em 2018, isso porque a Lava-Jato a cada dia que passa fica mais próxima dele. Não é tarefa fácil para quem em outrora ostentou um dos maiores índices de aprovação popular da história, ser uma figura amada e odiada na mesma intensidade.
Beira a ingenuidade achar que Lula hoje trabalha efetivamente com o cenário de ser presidente da República pela terceira vez em 2018, na verdade ele utiliza essa estratégia com o objetivo de constranger a força-tarefa da Lava-Jato em uma eventual prisão e por isso postergar todo e qualquer procedimento.
A estratégia de Lula não parece ser das mais acertadas, pois na condição de pré-candidato ele se coloca numa vitrine que pode ser boa como ser ruim, uma vez que a Lava-Jato já demonstrou por A mais B que não tem fins políticos e eleitoreiros, portanto colocar um ex-presidente da República e pré-candidato ao cargo em 2018 seria a prova cabal que a Lava-Jato tem operado para combater a corrupção.
Lula na vitrine de uma candidatura vira mais vidraça do que estilingue, uma vez que o clamor de quem o rejeita completamente por sua prisão se tornará cada vez mais forte com a aproximação do pleito de 2018 e principalmente com o surgimento de novos fatos que envolvem a sua imagem na lama da corrupção.
Se ele conseguir chegar vivo em 2018 distante da cadeia e principalmente absolvido do processo, talvez consiga fazer algum estrago, mas lembrando sempre que ele ficará tendo que se explicar dentre outras coisas do desastre que foi o governo da sua criatura Dilma Rousseff. Portanto, os números das pesquisas que o colocam na liderança cheiram a teto e a recall, uma vez que todas as evidências apontam para que Lula chegue inviabilizado em 2018.
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