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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Bolsonaro diz estudar projeto para acabar com a Justiça do Trabalho

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 5ª feira (3.jan.2019) que estuda 1 projeto para acabar com a Justiça do Trabalho. Segundo ele, “havendo clima”, o governo deve discutir a proposta e dar prosseguimento à ideia.

“Isso daí, a gente poderia até fazer, isso está sendo estudado. E, havendo o clima, nós podemos discutir essa proposta e mandar pra frente. Nós queremos”, disse.

A declaração foi feita ao Jornal do SBT. Foi a 1ª entrevista de Jair Bolsonaro após assumir a Presidência da República. Assista a trecho do vídeo postado pelo SBT no Facebook.

CASO DE EX-ASSESSOR DE FLÁVIO

Bolsonaro foi também questionado sobre o caso de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) –filho do presidente. O presidente disse que “não tem nada a ver com essa história”.

Disse ainda que emprestou a Fabrício Queiroz R$ 600 mil e a movimentação aponta, na verdade, transferência de 10 cheques de R$ 4 mil.

“Eu o conheço desde 1984, ele foi meu soldado na brigada paraquedista, foi trabalhar no gabinete do meu filho, deputado estadual. Sempre gozou de toda a confiança minha e mais de uma vez eu já havia emprestado dinheiro a ele. Eu já emprestei dinheiro pra vários funcionários também… Eu dou essa liberdade, não vejo nada demais nisso aí, não cobro juros, nada. Ele falou que vendia carros, eu sei que ele fazia rolo… Mas, agora, quem vai ter que responder por isso aí é ele”, afirmou.

Fabrício Queiroz foi citado em 1 relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) por movimentação suspeita de dinheiro na conta bancária. O relatório aponta que o ex-assessor teria movimentado R$ 1,2 milhão, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Uma das transações, 1 cheque de R$ 24.000, foi destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

“Agora o Coaf fala em movimentação atípica, isso quer dizer que seja ilegal, irregular. Agora outra coisa que tem que deixar bem claro, não são 1,2 milhão de reais, são 600 mil reais”, disse.

SEM DIÁLOGO COM PT, PSOL E PC DO B

O presidente disse que não dialogará com o PT, o Psol e o PC do B. Bolsonaro citou suas quase 3 décadas como deputado federal para embasar a afirmação.

“Tenho 28 anos de Câmara. Conheço muito bem cada parlamentar lá dentro. Os do PT, do Psol e do PC do B são radicais“, disse.

Sobre a relação com os governadores do Nordeste –onde há predominância petista–, que não foram à posse, Bolsonaro afirmou que não haverá “guerra“, mas criticou a atuação dos chefes de Executivo estaduais da região.

“Da minha parte não, não posso fazer guerra com governador do Nordeste, atrapalhando a população. O homem mais sofrido do Brasil está no Nordeste, muito por conta da posição desses governadores“, disse.

Nenhum governador do Nordeste compareceu à posse de Bolsonaro.

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