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segunda-feira, 10 de junho de 2019

REINALDO AZEVEDO DEFENDE DEMISSÃO DE SÉRGIO MORO

Jornalista Reinaldo Azevedo defende, em artigo publicado no Portal UOL,  a demissão imediata de Sergio Moro, que a seu ver forjou uma acusação contra o ex-presidente Lula e, com isso, fraudou a eleição presidencial de 2018. "É evidente que Sérgio Moro, ministro da Justiça, tem de pedir demissão. De grande paladino do combate à corrupção, tornou-se hoje não um peso morto, mas um peso ativo, de fato, no governo Bolsonaro. Ele mais dificulta do que facilita o andamento da gestão, escreveu Reinaldo, que ficou conhecido no país pela sua aversão ao Partido dos Trabalhadores. Foi ele quem criou o termopetralha, hoje largamente utilizado pelos antipetistas.

Reinaldo Azevedo questionou: “Como é que se vai ter um superministro da Justiça depois do que se sabe — e do que se sabe até agora; vem mais coisa — de sua atuação como juiz? Quem vai confiar em Moro como interlocutor? Na condição de titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, ele não atuou com a imparcialidade de um juiz. Ele se associou ao Ministério Público para aparelhar o processo político e responde, sim, em grande parte, pela razia que aí está e pela crise política que vivemos".

AFASTAMENTO - Na Câmara Federal, o presidente da comissão especial da reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), defendeu que o ministro da Justiça , Sergio Moro, deveria se afastar voluntariamente do cargo até que se esclareça a suposta colaboração entre o então juiz e procuradores da Lava Jato.

Para deputado, que é advogado e professor de Direito Constitucional, o afastamento de Moro não só seria a melhor atitude para não tumultuar ainda mais a discussão da reforma da Previdência, mas também garantiria "liberdade de investigação" à Polícia Federal, uma vez que o ministro controla a instituição.

A revelação das supostas conversas entre Moro e o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, foi feita pelo site Intercept Brasil no domingo, com base noque diz ser arquivos recebidos de uma fonte anônima.

*Com informações da Reuters e UOL.

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