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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Tribo da amazônia vence processo contra empresa de petróleo e salva milhões de hectares de floresta tropical

O governo equatoriano pretende perfurar mais de 7 milhões de acres para extrair petróleo na Amazônia equatoriana, mas essa ideia foi interrompida depois que o povo indígena Woorani ganhou um julgamento histórico contra as companhias de petróleo.

Eles conseguiram impedir a perfuração de meio milhão de acres de seu território da floresta amazônica. Eles também conseguiram interromper o leilão de 16 blocos de petróleo que cobrem mais de sete milhões de acres da floresta tropical.


O governo do Equador realizou um processo de diálogo com o povo Waorani em 2012, mas finalmente foi declarado nulo, impedindo que grandes companhias de petrólio explorem seu território disponível.

Este é um importante precedente para os direitos indígenas na Amazônia. Essa semana, o tribunal reconheceu um padrão de táticas enganosas, má-fé e manipulação na tentativa do governo equatoriano de tomar posse as terras do povo Waorani para a extração de petróleo.
Este é um grande passo em frente na batalha para garantir que os direitos dos povos indígenas sobre suas terras sejam respeitados. Garantir os direitos dos povos indígenas a decidir sobre seu futuro e dizer "não" a projetos extrativistas destrutivos é fundamental para proteger a floresta amazônica e impedir as mudanças climáticas.
Esta decisão, decidida pelo painel de três juízes do Tribunal Provincial de Pastaza, estabelece um precedente legal chave para os direitos indígenas e para a proteção da floresta tropical.

O porta-voz do Waorani de Pastaza, fez a seguinte declaração:
“O governo tentou vender nossas terras para as companhias petrolíferas sem a nossa permissão. Nossa floresta tropical é a nossa vida. Nós decidimos o que acontece em nossas terras. Nunca venderemos nossa floresta para as companhias de petróleo. Hoje, os tribunais reconheceram que o povo Waorani e todos os povos indígenas têm direitos sobre nossos territórios que devem ser respeitados. Os interesses do governo no petróleo não são mais valiosos que nossos direitos, nossas florestas, nossas vidas”.

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