Desmascarado pela imprensa, com a ajuda de um hacker, o ex-juiz Sérgio Moro perdeu a credibilidade e não conseguiu sair candidato a presidente da República, como queria.
Hoje é persona non grata até mesmo no Judiciário.
Neste final de semana, o ex-ministro de Bolsonaro foi hostilizado quando visitou uma feira em Curitiba, capital do estado onde nasceu. Foi chamado de bandido, ladrão e criminoso acintosamente e se retirou com expressão de constrangimento do local.
Por conta da lambança que fez, quando tentou transferir o domicílio eleitoral para São Paulo, mas colocou o endereço de um hotel como moradia na capital paulista, recebeu apupos dos paranaenses também por isso. "Vai embora pra São Paulo", gritaram os manifestantes.
Walter Delgatti, conhecido como o "hacker de Araraquara", foi o homem responsável por mostrar que Moro, o procurador Deltan Dallagnol e outros participantes da Operação Lava jato são pessoas desonestas e corruptas, que usaram do aparato público para cometer toda sorte de irregularidades e alguns para enriquecer.
O hacker, que foi preso e chegou a usar tornozeleira eletrônica, atualmente está em liberdade e próximo de terminar o curso de direito.
Ele foi preso por invadir contas privadas na internet ilegalmente, mas todo o material que ele captou comprometendo procuradores e o ex-juiz foi considerado autêntico, tanto que o Supremo Tribunal Federal, que impediu Lula de ser ministro de Dilma e não fez nada para evitar sua prisão, terminou com base nas revelações que vieram à tona anulando todas as condenações contra o petista.
Moro é candidato a senador pelo Paraná e terá muitos votos, porque se tornou conhecido nacionalmente. Mas não terá vida fácil, até porque em pouco tempo ficou comprovado que é péssimo político.
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