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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

O TERRORISMO BOLSONARISTA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

 


Brasília, capital federal, viveu neste domingo um dia de horror.

Hordas de bolsonaristas invadiram a praça dos três poderes, assaltando os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.

Deram um soco, um tiro na democracia, ao praticar atos de vandalismo nas sede do Poder Executivo, no Legislativo e na instância máxima do Judiciário.

O termo horda, acima, não foi usado aleatoriamente, não é um deslize, a palavra não é inapropriada.

É uma referência a bando indisciplinado, malfazejo, que provoca desordem, brigas.

Tudo isso foi feito pelos lunáticos, que por alguns momentos se sentiram como donos do Brasil.

"O Brasil somos nós!", gritavam, enquanto destruíam o patrimônio público.

Como a televisão e os sites mostraram, em tempo real, a Polícia Militar do Distrito Federal fez corpo mole, ajudou a escoltar os "manifestantes" ao local do ato terrorista e alguns PMs até tiraram fotos, rindo da balbúrdia na capital do Brasil.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Quaest, após os tumultos, revelou que 90% dos brasileiros desaprovam o que aconteceu.

Somente 10% foram favoráveis aos atos.

Isso significa que mesmo eleitores de Jair Bolsonaro discordaram da bagunça, uma vez que o ex-presidente teve 49% dos votos no segundo turno da eleição de outubro do ano passado.

A imprensa foi unânime em condenar o ataque às instituições. Todos os veículos do grupo Globo chamaram os vândalos pelo nome que devem ser chamados: "terroristas".

No geral a mídia criticou o que avaliou, a partir das manchetes, de ataque à democracia.

Isso está claro hoje na Folha de Pernambuco, Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Jornal O Globo, Correio Brasiliense, Folha de São Paulo, Portal UOL, Valor Econômico, Carta Capital e nos blogs ou colunas de jornalistas muito lidos, como o pernambucano Magno Martins ou o paulista Reinaldo Azevedo.

Como o governo do distrito federal não fez nada para impedir a invasão do Congresso e dos outros poderes da República, o presidente Lula, que estava no interior de São Paulo, socorrendo vítimas de uma tragédia, precisou agir.

Decretou intervenção no setor de segurança pública do Distrito Federal.

Ele, e seus ministros, como José Múcio, da Defesa e Flávio Dino, da Justiça, deixaram claro que os culpados pela bagunça serão responsabilizados e punidos. Inclusive quem financiou o bando de bárbaros.

Na madrugada desta segunda-feira, atendendo solicitação da Advocacia Geral da União e do senador Randolfe Rodrigues (Rede), o ministro Alexandre Moraes, presidente do TSE, decretou intervenção por 90 dias no Distrito Federal.

Assim, além do afastamento dos responsáveis pela segurança do DF, o governador Ibaneis Rocha (MDB), também agora está fora do poder.

Até as primeiras horas de hoje mais de 300 pessoas já tinham sido presas. Nomes ainda não foram divulgados.

Mas vai mais gente pra cadeia. Faltam os graúdos, como o ex-ministro Anderson Torres (sua prisão já foi solicitada) e os empresários que bancaram ônibus e alimentação para as hordas quebrarem tudo em Brasília.

A punição deve ser exemplar. Não se pode compactuar com marginais, criminosos, sejam homens do povo usados como massa de manobra, autoridades, policiais ou empresários que se acham "donos do mundo" porque têm dinheiro.

Alexandre de Moraes também determinou o fim dos acampamentos em quartéis.

A partir de hoje a limpa vai ser geral.

Tolerância zero para os que querem transformar o Brasil numa Venezuela, nos talibãs que desejam pior ainda: que o país viva dias de Afeganistão.

Talvez, de tudo isso, resulte algo de positivo: mais pessoas passem a apoiar um governo que quer trabalhar pelo povo e percebam que o fascismo é um mal a ser extirpado.

"Brasil acima de tudo? Deus acima de todos?", nunca quiseram isso. O fanatismo e a ignorância precisam ser derrotados definitivamente.

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