De acordo com o IBGE, 54% da população brasileira é formada por negros.
Esse número deve ser ainda maior. Muitas pessoas preferem não se declarar negras, quando é feito o censo, por conta do racismo estrutural existente no país.
Racismo presente todos os dias. Nas casas de famílias, nos estabelecimentos comerciais, nos clubes de serviços e sociais e até em times de futebol.
Esta semana mesmo veio à tona, o caso envolvendo Samantha Vitena e a Companhia Aérea Gol. Ela foi vítima da arrogância e preconceito do comandante e comissários da aeronave em que viajava.
Num voo de Salvador para São Paulo, a passageira se recusou a despachar uma bagagem de mão, temendo que o notebook, onde levava um trabalho importante, fosse danificado no transporte.
Foi tratada com autoritarismo extremo e chamaram até a Polícia Federal para detê-la. Completamente desnecessário tudo isso.
Se fosse uma mulher branca teria sido tratada da mesma forma?
O Ministério das Mulheres se manifestou sobre o ato de racismo e o orientou a Polícia Federal a fazer um pedido de desculpas.
A Gol, em vez de se desculpar, tentou justificar o abuso e preconceito.
Samantha é professora de inglês e faz mestrado em saúde pública pela Fiocruz.
Toda tripulação da aeronave ficou solidária à mulher, expulsa do voo pela arbitrariedade dos funcionários da Gol.
Eita país atrasado, de mentalidade escravocrata, é este nosso!
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