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domingo, 7 de janeiro de 2024

PADRE FÁBIO DE MELO É ATACADO, EM MEIO À PERSEGUIÇÃO A JÚLIO LANCELLOTI

 


A tentativa de um vereador paulista de criar uma CPI para investigar ONGs, mirando na figura do padre Júlio Lancelloti, repercute até em Roma.

O papa Francisco já fez declarações públicas defendendo o sacerdote, que tem um trabalho conhecido junto aos moradores de rua da maior cidade do país.

A polêmica fez com que alguns vereadores recuassem, de modo que não se sabe se vão conseguir instalar a tal Comissão Parlamentar de Inquérito.

No meio da confusão, pela redes sociais começaram a cobrar um posicionamento do padre Fábio de Melo, que passou a ser atacado por não se solidarizar com o colega de batina.

Chamaram o padre cantor de pop e disseram que o mesmo gosta mesmo é de aparecer no programa de Luciano Huck.

Depois do bombardeio, Fábio divulgou uma nota tímida de solidariedade a Lancelloti.

ARQUIDIOCESE

Nesta sexta-feira o cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo da Igreja Católica em São Paulo, foi às redes sociais para rebater críticas de que teria tentado “abafar” a investigação sugerida por parte da Câmara Municipal da cidade contra o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, por conta de seu trabalho assistencial com a população da Cracolândia, no centro da cidade.

“Não estou querendo “abafar” coisa nenhuma. Querem fazer a “CPI das ONGs”? Pois façam!”, escreveu Dom Odilo no X (antigo Twitter). O cardeal, contudo, questionou, na mesma postagem, o fato de o padre Júlio virar alvo da investigação.

“Por que mirar no trabalho do padre Júlio, q não é ONG, não tem ONG e ñ recebe dinheiro público para seu trabalho? Padre Júlio faz seu trabalho em nome da Arquidiocese de São Paulo, que também não é ONG e não recebe dinheiro público”, escreveu.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no centro da polêmica é uma proposta liderada pelo vereador Rubinho Nunes (União), ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), que surgiu em dezembro com o objetivo de investigar entidades assistenciais que atuam na Cracolândia.

Ao todo, 23 vereadores haviam assinado o requerimento, que não fazia nenhuma citação ao padre Júlio. Nesta semana, porém, Rubinho declarou que o encarregado da Pastoral do Povo de Rua seria o principal alvo da investigação, o que causou reações.

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