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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Boa notícia: Jader renunciou. Má notícia: demorooou!

  Sérgio Lima/FolhaO deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou nesta terça (30) ao mandato de deputado federal.

Bate em retirada a um mês do término da legislatura.  

Figurinha carimbada da política nacional, Jader não estará no Congresso a partir do ano que vem.

Sua foto foi arrancada do álbum pela Lei da Ficha Limpa.

Barrado pela Justiça Eleitoral, Jader foi às urnas agarrado a um recurso judicial.

Elegeu-se com 1,8 milhão de votos. Porém...

Porém, ao julgar o recurso que assegurara a Jader o direito de pedir votos, o STF confirmou o veto higiênico.

É sobre esse pano de fundo que Jader renuncia. Em carta dirigida à Câmara, ele anotou:

"A vontade do povo paraense rejeitou a decisão do TSE –pela inelegibilidade da minha candidatura”.

Alheio às “barbalhidades” que o fizeram um ficha suja, Jader queixou-se da imprensa e dos adversários:

“A campanha jornalística odiosa com que meus inimigos atentaram contra meu nome como candidato, por todos os meios midiáticos possíveis, inclusive, panfleto”.

Manteve as lanças erguidas:

"Retorno ao Pará para empreender minha luta, ainda acreditando na via judicial para corrigir a violência política de que sou vítima em plena democracia”.

Enxerga do seu lado “1,8 milhão de paraenses, brasileiros, que não têm dúvida quanto à minha elegibilidade e me escolheram como seu senador da República".

A carta de Jader já foi lida no plenário da Câmara. Vai agora à publicação no Diário do Congresso. A impressão consumará o ato.

A lamentar apenas o fato de Jader ter demorado tanto a renunciar. No mais, sua ausência preencherá na Câmara uma lacuna.

Eleito em 2006, Jader faltou à maioria das sessões deliberativas. Absteve-se de comparecer a cerca de 60% das sessões.

Membro de uma mísera comissão, não deu as caras em nenhuma reunião. Não proferiu um mísero discurso em plenário. Não apresentou um escasso projeto.

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