Na avaliação de Lorenzoni, Kassab procura alternativa porque sua margem de atuação em São Paulo “ficou estreita” após a derrota de José Serra na disputa pela presidência e o triunfo de Geraldo Alckmin na eleição para o governo paulista. Kassab é aliado de Serra desde 2004, quando disputou como vice na chapa vitoriosa pela prefeitura paulistana, mas é inimigo de Alckmin, seu adversário direto na disputa pela reeleição municiapal, em 2008.
Para o deputado do DEM, Kassab tenta agora uma aproximação com o governo federal para tentar atrair mais verbas para a prefeitura. “O Kassab sabe ser pragmático também”, diz. “Mas ele é o único a enxergar uma crise dentro do DEM. O DEM não vai acabar. O partido está unido, tem quadros jovens que vão amadurecer e tomar o poder quando chegar o momento certo.”
Para tentar manter Kassab no partido, as principais lideranças do DEM resolveram lançar o senador José Agripino Maia (RN) como candidato único à presidência do partido. A presença do deputado federal Rodrigo Maia (RJ) na disputa pela reeleição seria uma justificativa para Kassab sair.
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