Na China, uma menininha com apenas um ano de vida ficou grávida.
No seu interior, ainda bebé, começou-se a desenvolver o corpo de um feto.A menina, Kang Mengru, começou a ficar com barriga inchada até que foram fazer exames. Através de uma tomografia viram que dentro do seu abdómen crescia uma nova criança parasita.
Os médicos identificaram como uma rara condição que se chama “fetus in fetu” e que acontece quando um embrião absorve o outro durante as primeiras semanas de gravidez.O que costuma acontecer é que a nova criança fica reduzida a alguma parte humana. Neste caso de Kang, o bebé dela é um feto completo, tal e qual um novo bebé.
Menina irá ser sujeita a cirurgia para remoção do feto
Agora irão fazer uma cirurgia para remover o bebé parasita.
“Fetus in Fetu” trata-se de uma gestação de gémeos, onde ocorre a malformação de um deles.
O feto mal formado desenvolve-se, no entanto, dentro do outro irmão.Quando os embriões se começam a desenvolver, ainda como células, algumas serão boas e outras sairão com defeito. As células anómalas não têm hipótese de chegar ao final da gestação, em casos normais. O corpo da mãe, ou do irmão, acaba por absorver e destruir essas células, correspondentes a um corpo defeituoso.Mas nesta situação de “fetus in fetu”, as células que estão boas envolvem as células deficientes. Estas células, ao invés de serem destruidas, conseguem sobreviver tornando-se parasitas das células boas e formam um novo feto. Este feto com problemas, passa-se assim a desenvolver dentro do interior do irmão, completamente formado por células boas.O gémeo bom passa então a ter dentro de si um gémeo parasita, sem condições de poder viver sem ajuda externa. Ele depende do irmão gémeo bom para ser alimentando.
Depois de nascerem, o bebé com problema não ultrapassa um certo nível de crescimento, enquanto o gémeo normal pode continuar a crescer naturalmente e sem qualquer problema. Normalmente, nestes casos, executa-se uma cirurgia para remoção do gémeo parasita. Este corpo estranho normalmente acaba por morrer pois não costuma ter cérebro, coração ou cabeça. Tem poucos orgãos e nalguns casos, poderá ter orgãos partilhados com o irmão.
Desde o início do século XX, há menos de 100 casos conhecidos até ao momento.
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