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sábado, 25 de junho de 2011

Uma sociedade de carneiros acaba por gerar um governo de lobos

Lula, cadê o dinheiro do Brasil?

 

 

Quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência da República do Brasil em janeiro de 2003, o povo brasileiro apostou que teria um presidente diferente e sério no País. Ledo engano. Uma das primeiras medidas tomadas pelo ex-presidente Lula, em 2003, foi cortar verbas destinadas a investimentos de 14 bilhões de reais para 9 bilhões de reais. As conseqüências foram desastrosas:
Cortou 50% das verbas destinadas à segurança de vôos. Olha o caos que está os aeroportos. Até a Força Aérea Brasileira alertou o governo sobre o “apagão aéreo” que estava em curso: "Ao apresentar suas propostas orçamentárias de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) informou, por escrito, que a não-liberação integral dos recursos pedidos levaria à situação vivida agora no País. Mesmo assim, as verbas foram cortadas ano após ano pelo governo (...)" [1].
Cortou os investimentos mas aumentou os gastos com propaganda da Infraero (empresa que administra os aeroportos) dos 2,5 milhões em 2002, no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para 15,3 milhões em 2004. Em 2008, contrariando o discurso anti privatização do PT, Lula abriu espaço para privatizar o aeroporto São Gonçalo do Amarante, em Natal. Agora vem a presidente Dilma, dizendo que vai privatizar os aeroportos brasileiros...
Cortou 50% da verba destinada à Polícia Federal (PF). Depois disto nunca entrou tantas armas, drogas e nunca se desmatou tanto a Amazônia. Por ironia do destino, a PF prendeu muitos petistas corruptos, pois foi o governo onde mais ocorreram escândalos de corrupção (103); cortou verba destinada à energia, e hoje somos os campeões mundiais do apagão tendo a energia elétrica entre as mais caras do mundo afugentando empresas do País. A presidente Dilma vai no mesmo caminho. Também cortou verbas da PF e esta diz que terá problemas na fiscalização das fronteiras...

Foi um dos governos que mais aumentou impostos, proporcionalmente, em toda história deste país. Até a loteria federal. Para citar apenas dois exemplos, ele aumentou a CSLL (Contribuição Sobre o Lucro Líquido) que era de 8% em 2002 para 32% quando assumiu; e o peso dos tributos federais na conta de energia elétricadobrou nos oito anos de seu governo. A cada R$ 100 pagos em 2002, quase R$ 7,00 iam para a Receita Federal. Agora, em uma conta no mesmo valor, o tributo é de R$ 14,00.
Bateu todos os recordes de arrecadação. Com isto, deveria ter deixado um caixa enorme com dinheiro escorrendo pelo ladrão. No entanto, 60% das obras do (PAC - "Programa de Aceleração do Crescimento") estão paradas por falta de verbas; teve que tirar dinheiro da venda das ações da Petrobras para pagar funcionários no final de seu governo; fez o maior alarde dizendo que havia pago a dívida externa quando o que fez foi antecipar o pagamento da dívida externa, mas aumentar em 70% a dívida pública (que inclui tudo que o Brasil deve ao mercado interno e ao estrangeiro) de R$ 900 bilhões em 2003 para R$ 1, 64 trilhão (quase o dobro) em dados de outubro de 2010, ou seja, trocou 6 por meia dúzia; não usou o dinheiro do IPVA (imposto do carro) e da CIDE (imposto dos combustíveis) para construir e fazer a manutenção das estradas para os quais são destinados. O que fez foi privatizar estradas e implantar pedágios em vários cantos do país. Em troca recebeu vários milhões de doações das concessionárias para a campanha de Dilma em 2010. A Bahia, por exemplo, que só tinha 1 pedágio na era ACM, tão criticado pelo PT, agora tem mais 12: sete trazidos por Lula e cinco trazidos pelo governador Jaques Wagner (PT); criou outro alarde quando o Brasil conseguiu uma façanha de tornar-se auto-sustentável na produção de petróleo (ou seja, quando 100% do petróleo consumido no país são produzidos pelo próprio país). No entanto, não diminuiu um centavo sequer no preço da gasolina que continua uma das mais caras do mundo. O peso dos impostos sobre os combustíveis é o grande responsável. Com isto, a nossa gasolina é 70% mais cara do que em Nova Iorque nos Estados Unidos (US$ 1,73 em São Paulo), país que não é auto-sustentável no petróleo. Na Venezuela de Hugo Chaves, os subsídios do governo fazem a gasolina ser a mais barata do mundo, apenas 1 centavo de dólar (US$ 00,1). A Arábia Saudita e a Líbia custam respectivamente US$ 0,11 e US$ 0,14 centavos de dólar.

Primeiro escândalo de corrupção no PT. Em 1997 (ainda no governo de FHC) o secretário de Finanças da Prefeitura de São José dos Campos (PT/SP), Paulo de Tarso Venceslau, denunciou um esquema de corrupção onde o compadre de Lula (Roberto Teixeira), por meio de uma empresa de assessoria (CPEM), aumentava a arrecadação das prefeituras administradas pelo PT, mas ficava com 20% do dinheiro arrecadado. Ao invés de investigar as denúncias feitas por Paulo de Tarso e punir os culpados, o PT expulsou Paulo de Tarso do partido...
O governo Lula passou uma falsa idéia de que todo mundo tinha dinheiro para comprar, casa, carros, TVs de plasma, etc. E abriu o crédito principalmente no ano eleitoral de 2010. Mas, como não houve aumento de salário, a população continuou com a mesma renda que tinha antes. Com isto o fantasma da inflação está de volta e a realidade começa a aparecer... Então, uma hora a população vai acordar e perceber que pode não ter dinheiro para pagar o que comprou a prazo. Foi assim que começou a crise americana que teve reflexos no mundo todo. Artigo publicado no jornal de Londres, Financial Times, também fala da mascaração da vulnerabilidade da economia brasileira, abrindo muito crédito e aumentando muito a dívida pública como na década de 1960/70. “Em meados dos anos 1960, o Brasil estava no meio de um ‘milagre’ conduzido pelo Estado e com investimentos financiados por meio do endividamento. A fantasia de crescimento rápido ruiu durante a crise da dívida latino-americana nos anos 1980”, diz John Paul Rathbone, editor do Financial Timespara a América Latina.

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