Quase 40 anos depois de ter deixado de jogar futebol, tendo passado dos 70 anos de idade, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, continua Rei. Embaixador do Brasil na Copa de 2014, por indicação da presidenta Dilma Roussef, aclamado em qualquer país onde bote os pés, o maior atleta de todos os tempos está em plena forma, fazendo golaços fora do gramado. Só a marca do nome Pelé, administrada pela Prime, vale 600 milhões de reais. O desportista promove o Brasil, o Cosmos, a Umbro, bancos, produtos de consumo e não entra numa campanha por menos de 2 milhões de reais - se for no exterior essa cifra dobra. O Rei apareceu, neste ano de 2011, em nada menos do que 649 inserções publicitárias, de anúncios de empresas como a Rede Globo, Caixa Econômica Federal, Ministério dos Esportes e Mastercard. O rendimento de Edson Arantes é de um milhão e meio de reais a cada 30 dias. E olha que ele se recusa a fazer propaganda de bebida alcoólica e cigarro. Neymar, o craque do Santos e da seleção, que está com tudo em sua carreira, precisa juntar o salário do clube e os comerciais que faz para chegar aos R$ 1,3 milhão. Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, ganha em torno de R$ 1 milhão. Pelé tem os seus defeitos, todo mundo sabe. Mas aqui está se dizendo que ele ainda é Rei e não um Deus. Salve sua majestade.
(Este post foi inspirado numa reportagem da Revista Alfa).
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