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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Nação Podre

Nada mostra de forma mais clara que uma nação está em franca decadência, do que quando seus valores mais nobres tornam-se esquecidos, e outros, da mais baixa natureza, são colocados em seu lugar. No Brasil, esse processo está em fase adiantada, de forma que quase toda a totalidade da sociedade encontra-se imersa até o pescoço no foco da repugnância e indecência.
 
     Lembro-me de um tempo em que havia sentido em buscar uma vida pautada em valores que enobrecessem o caráter humano. As virtudes morais eram um alvo a ser alcançado. Daquele tempo, tiro lições de sinceridade, eram tempos em que um presidente da república tinha hombridade de admitir que “o Brasil vai bem, mas o povo vai mal”, fazendo uma autocrítica de sua própria administração. Nesse mesmo tempo, o simples fato de ocupar o cargo máximo do executivo brasileiro não era sinônimo de enriquecimento ilícito nem favorecimento de seus comparsas. De forma geral, embora houvesse erros, eles não eram cultuados.

     Todavia, hoje em dia, olho com saudades para aquele tempo e vejo que tudo mudou. A honestidade foi substituída pela farsa, e isso virou regra, jamais exceção. Não basta, porém, ser desonesto em seus tratos ocultos, é necessário torná-los públicos e se gloriar de tê-los cometido. Exemplos disso são o do ex-presidente Lula, que, em tom saudosista, disse lembrar do tempo que cruzavam com cabritas  no nordeste, e de ter tentado estuprar um colega de cela; o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ao defender o aborto disse ser comum após uma transa com a namorada, seguida de uma gravidez, o aborto. Nada mais natural que pessoas desse nível moral estejam envolvidas em casos de crimes contra o dinheiro público.

     O que me deixa mais perplexo é o fato de que a maioria da grande imprensa não exerce seu papel crítico, ao contrário, preenche seu espaço com programação idiota e imbecilizante, ao mesmo tempo que silencia sobre questões da mais alta importância. Uma coisa é certa, se a imprensa atua dessa forma é por que seus intere$$e$ estão sendo satisfeitos. Dentro de um país em que a maioria da grande mídia tem o papel de desinformar a sociedade, as portas ficam escancaradas para toda sorte de práticas infames desenvolverem-se. Ainda que uns poucos tentem combater o erro, se encontrarão em enorme desvantagem e sem maios para fazê-lo.

     Afundando ainda mais o país, existem “movimentos sociais” organizados que têm contribuído ao máximo para enfraquecer a sociedade. Embora seus discursos proponham certas “melhorias”, a realidade mostra que só trazem prejuízo e atraso. Quem pode dizer qual o benefício real que o MST trouxe para o Brasil? Eu posso, nenhum!, a única coisa que fizeram foi estimular o vandalismo, invadir propriedades alheias, matar pessoas e vender as terras que ganharam. Quais reais benefícios que os movimentos de direitos humanos trouxeram para o homem trabalhador? Nenhum!, esses movimentos só favorecem bandidos e os interesses abjetos de alas da esquerda. Qual benefício que a militância gay trouxe para homossexuais que não participam de seu ativismo? Nenhum!, apenas conseguiu promover zombaria e inconstitucionalidade contra quem nunca os ofendeu. Todavia esses grupos, e tantos outros, estão no auge de suas atividades, sendo, muitas vezes, patrocinados pelo estado através de verbas.

     O que os une, sua constante, é o fundamento que move suas causas: a mentira. O MST mente porque seu objetivo real não é promover agricultura familiar, mas, constituir uma força revolucionária contra certo setor da sociedade; as instituições de direitos humanos mentem, pois nunca os vi, de fato, atendendo a quem necessita: o pobre trabalhador, que muitas vezes vive em condições sub-humanas; por fim, a militância gayzista trabalha para derrubar os valores cristãos da família, não para conforto de quem, em sua intimidade, vive relacionamentos homossexuais.

     Equacionando os fatos, temos que o país move-se, atualmente, em torno da farsa, da imoralidade, da corrupção, da conivência, da mentira e de toda sorte de canalhice e trapaça. Todas as moléstias que corrompem o caráter são praticadas publicamente, e não há sequer o mínimo sentimento de vergonha em quem os pratica (o que é comum em pessoas normais). Se as coisas continuarem dessa forma, as futuras gerações não terão referência de valores dignos a seguir, crescerão acostumados a aceitar todo tipo de degradação e a nação, por fim, conhecerá sua total ruína.


Carlos A. Silva.
Graduando em História pela Universidade Estadual da Paraíba

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