Nada
mostra de forma mais clara que uma nação está em franca decadência, do que quando
seus valores mais nobres tornam-se esquecidos, e outros, da mais baixa
natureza, são colocados em seu lugar. No Brasil, esse processo está em fase
adiantada, de forma que quase toda a totalidade da sociedade encontra-se imersa
até o pescoço no foco da repugnância e indecência.
Lembro-me de um tempo em que havia sentido
em buscar uma vida pautada em valores que enobrecessem o caráter humano. As virtudes
morais eram um alvo a ser alcançado. Daquele tempo, tiro lições de sinceridade,
eram tempos em que um presidente da república tinha hombridade de admitir que
“o Brasil vai bem, mas o povo vai mal”, fazendo uma autocrítica de sua própria
administração. Nesse mesmo tempo, o simples fato de ocupar o cargo máximo do
executivo brasileiro não era sinônimo de enriquecimento ilícito nem
favorecimento de seus comparsas. De forma geral, embora houvesse erros, eles
não eram cultuados.
Todavia, hoje em dia, olho com saudades
para aquele tempo e vejo que tudo mudou. A
honestidade foi substituída pela farsa, e isso virou regra, jamais exceção.
Não basta, porém, ser desonesto em seus tratos ocultos, é necessário torná-los
públicos e se gloriar de tê-los cometido. Exemplos disso são o do ex-presidente
Lula, que, em tom saudosista, disse lembrar do tempo que cruzavam com
cabritas no nordeste, e de ter tentado
estuprar um colega de cela; o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ao
defender o aborto disse ser comum após uma transa com a namorada, seguida de
uma gravidez, o aborto. Nada mais natural que pessoas desse nível moral estejam
envolvidas em casos de crimes contra o dinheiro público.
O que me deixa mais perplexo é o fato de
que a maioria da grande imprensa não exerce seu papel crítico, ao contrário,
preenche seu espaço com programação idiota e imbecilizante, ao mesmo tempo que silencia
sobre questões da mais alta importância. Uma coisa é certa, se a imprensa atua
dessa forma é por que seus intere$$e$ estão sendo satisfeitos. Dentro de um país em que a maioria da
grande mídia tem o papel de desinformar a sociedade, as portas ficam
escancaradas para toda sorte de práticas infames desenvolverem-se. Ainda
que uns poucos tentem combater o erro, se encontrarão em enorme desvantagem e
sem maios para fazê-lo.
Afundando ainda mais o país, existem
“movimentos sociais” organizados que têm contribuído ao máximo para enfraquecer
a sociedade. Embora seus discursos
proponham certas “melhorias”, a realidade mostra que só trazem prejuízo e
atraso. Quem pode dizer qual o benefício real que o MST trouxe para o
Brasil? Eu posso, nenhum!, a única coisa que fizeram foi estimular o
vandalismo, invadir propriedades alheias, matar pessoas e vender as terras que
ganharam. Quais reais benefícios que os movimentos de direitos humanos
trouxeram para o homem trabalhador? Nenhum!, esses movimentos só favorecem
bandidos e os interesses abjetos de alas da esquerda. Qual benefício que a
militância gay trouxe para homossexuais que não participam de seu ativismo?
Nenhum!, apenas conseguiu promover zombaria e inconstitucionalidade contra quem
nunca os ofendeu. Todavia esses grupos, e tantos outros, estão no auge de suas
atividades, sendo, muitas vezes, patrocinados pelo estado através de verbas.
O que os une, sua constante, é o
fundamento que move suas causas: a mentira. O MST mente porque seu objetivo
real não é promover agricultura familiar, mas, constituir uma força
revolucionária contra certo setor da sociedade; as instituições de direitos
humanos mentem, pois nunca os vi, de fato, atendendo a quem necessita: o pobre
trabalhador, que muitas vezes vive em condições sub-humanas; por fim, a
militância gayzista trabalha para derrubar os valores cristãos da família, não
para conforto de quem, em sua intimidade, vive relacionamentos homossexuais.
Equacionando os fatos, temos que o país
move-se, atualmente, em torno da farsa, da imoralidade, da corrupção, da
conivência, da mentira e de toda sorte de canalhice e trapaça. Todas as
moléstias que corrompem o caráter são praticadas publicamente, e não há sequer
o mínimo sentimento de vergonha em quem os pratica (o que é comum em pessoas
normais). Se as coisas continuarem dessa
forma, as futuras gerações não terão referência de valores dignos a seguir,
crescerão acostumados a aceitar todo tipo de degradação e a nação, por fim,
conhecerá sua total ruína.
Carlos
A. Silva.
Graduando
em História pela Universidade Estadual da Paraíba
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