Por enquanto o
senador Armando Monteiro está fazendo campanha sozinho para ser governador de
Pernambuco. Eduardo Campos, mais preocupado com a questão nacional, não sabe
ainda que vai apoiar em seu Estado em 2014. Pode ser o próprio petebista, caso
o seu partido fique no seu palanque na disputa pelo Palácio do Planalto.
Caso
as duas lideranças não se entendam o socialista poderá lançar o secretário
Tadeu Alencar e fazer dele o Geraldo Júlio da eleição estadual. Existem outras
opções, lógico, mas tudo está dependendo das articulações nos planos regional e
nacional.
Armando está
mais do que certo em sua movimentação. Toda semana visita municípios do
interior e vai fortalecendo o seu nome para o próximo ano. É um político sério,
competente, um dos melhores quadros da burguesia, para usar aqui a expressão tão
cara ao engenheiro Paulo Camelo.
Neste final de
semana o senador visita Bom Conselho, Iati e Caetés. Não conversará somente com
os prefeitos dessas cidades. Ao seu redor estarão lideranças de Garanhuns, Brejão, Saloá,
Terezinha, Capoeiras e outros municípios do Agreste Meridional.
No próximo ano,
quando os outros candidatos vierem a se movimentar, Armando Monteiro poderá já
estar com alguma vantagem.
Em política
sempre há uma série de fatores determinantes para que um projeto seja
viabilizado. Mas quem é candidato a alguma coisa precisa se expor, conversar
com as lideranças, cumprimentar populares, pedir votos, afinar um discurso. Isso
o líder petebista está fazendo.
Os outros ainda
estão esperando por Eduardo Campos, pois não têm voo próprio, nem estrutura
para bancar uma campanha de governador.
2014 tá logo
ali. Tem Copa do Mundo no Brasil, eleição de presidente e governador de Estado.
Vai ser um ano arretado.
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