Relatório do governo federal que embasou a abertura de um processo
disciplinar contra a ex-chefe de gabinete da presidência da República em
São Paulo, Rosemary Noronha, traz detalhes de como ela atuava e se
beneficiava de sua relação de intimidade com o então presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
CAPA DA VEJA: Rainha Rosemary Noronha, acumulava
os cargos de assessora e amante do presidente Lula
Segundo
a revista "Veja", desta semana, o documento utilizado para justificar
abertura do processo, contra a ex-assessora e amante do presidente Lula,
relata ao menos uma viagem a Roma na qual Rose, como ela é conhecida, e
seu marido ficaram hospedados na embaixada brasileira, localizada em um
palácio na Piazza Navona, um dos pontos turísticos mais famosos da
cidade.
A revista afirma que ela costumava pedir favores e usava o carro oficial para ir ao dentista, médico e restaurante, além de transportar as filhas e amigos.
Conhecida em Brasília pelo temperamento difícil, às vezes rude, "Veja" relata casos em que ela humilhava publicamente funcionários a serviço da Presidência.
A matéria lembra que a assessora se valia da “relação próxima” com Lula para patrocinar lobbies e agendar encontros com autoridades.
Segundo a publicação, em troca dos favores prestados, "recebia vantagens e remuneração em dólar, euro, real e até em won (moeda coreana)".
No ano passado, ela se tornou alvo da investigação deflagrada pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, sobre um esquema de venda de pareceres e tráfico de influência no governo.
Ela foi exonerada do cargo. Em dezembro, foi indiciada por formação de quadrilha.
>Paralelamente à investigação criminal, o governo decidiu abrir uma comissão de sindicância, formada pela CGU (Controladoria-Geral da União), AGU (Advocacia-Geral da União) e Casa Civil, para investigar administrativamente a conduta de Rose.
Em janeiro, o grupo elaborou o relatório, que a revista Veja, agora teve acesso, recomendou a abertura de processo disciplinar. Mesmo não sendo servidora de carreira, ela pode ser obrigada a ressarcir o erário de prejuízos, por exemplo.
A revista afirma que ela costumava pedir favores e usava o carro oficial para ir ao dentista, médico e restaurante, além de transportar as filhas e amigos.
Conhecida em Brasília pelo temperamento difícil, às vezes rude, "Veja" relata casos em que ela humilhava publicamente funcionários a serviço da Presidência.
A matéria lembra que a assessora se valia da “relação próxima” com Lula para patrocinar lobbies e agendar encontros com autoridades.
Segundo a publicação, em troca dos favores prestados, "recebia vantagens e remuneração em dólar, euro, real e até em won (moeda coreana)".
No ano passado, ela se tornou alvo da investigação deflagrada pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, sobre um esquema de venda de pareceres e tráfico de influência no governo.
Ela foi exonerada do cargo. Em dezembro, foi indiciada por formação de quadrilha.
>Paralelamente à investigação criminal, o governo decidiu abrir uma comissão de sindicância, formada pela CGU (Controladoria-Geral da União), AGU (Advocacia-Geral da União) e Casa Civil, para investigar administrativamente a conduta de Rose.
Em janeiro, o grupo elaborou o relatório, que a revista Veja, agora teve acesso, recomendou a abertura de processo disciplinar. Mesmo não sendo servidora de carreira, ela pode ser obrigada a ressarcir o erário de prejuízos, por exemplo.
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