Taquaritinga, 126 anos de história
Na sexta feira (10/05) nossa querida Taquaritinga do Norte, completou 126 anos de emancipação política. Neste mais de um século de vida, já passamos por muitos momentos, muitos fatos e varias experiências nossa cidade já viveu.
Passado as festividades e as comemorações, que são absolutamente justas, achamos por bem trazer uma reflexão. Afinal de contas um aniversario é tempo não apenas de celebrar, mas também de analisar nossa história e corrigir rumos se assim for necessário.
Pois bem, como 126 anos é muito tempo, certamente muitas coisas poderiam ser lembradas e servir de mote para nossa analise, no entanto foquemos em apenas um ponto, que a nosso ver é crucial e pode ser um norte para tantas outras questões.
Olhando para Taquaritinga do Norte, fazendo um exercício de ver a cidade de em ângulo de fora pra dentro, sentimos falta do que no meio cultural chamar-se-ia de “patrimônio”. Patrimônio não no sentido físico, palpável, falamos de ter uma identidade, algo que nos seja peculiar que nos identifique, algo nosso que nos distingue das demais cidades. Cidades mais jovens que a nossa, tem esses valores ligados a sua historia e a tradição de seu povo, como exemplo: a sulanca para Santa Cruz do Capibaribe, os papangus para Bezerros, a beterraba para Jataúba, entre outras tantas, em fim estas cidades tem uma marca, algo que esta ligado a própria cidade, indissociável delas e de seu povo.
Agora vem a pergunta, e quanto a nós? Qual marca que temos, o que nos destaca da multidão? Já fomos a terra do café orgânico, tivemos o voo livre, lembro de uma época onde tentou-se plantar flores tropicais e dar destaque a esse cultivo, mas nada aqui pega, nada enraíza, não conseguimos criar uma identidade própria.
E as causas? Será que ninguém alem de mim acha importante uma cidade, um povo ter uma identidade própria, algo que possa se orgulhar e chamar pessoas de fora vir conhecer nossa cidade, venha a Taquaritinga do Norte a cidade que faz com excelência “tal coisa”. Será que não construímos ainda uma identidade devido a falta de políticas de estado, o que se tem, passa ano após ano, passa gestão atrás de gestão, são políticas de governo, que basta entrar outro mandatário e simplesmente enterra o que seu antecessor fez e começa tudo do zero, começa tudo de novo, ao seu bel prazer e faz aquilo que ele acha correto e que pra ele, o novo governante, é melhor para a cidade e para o povo. Como ter uma identidade sem sustentabilidade?
Não tenho, e não acredito em respostas prontas, meu maior desejo é despertar o debate, levantar a discussão. Tentemos pensar o que queremos para nossa amada Taquaritinga para os próximos 126 anos.
Por fim peço profundas desculpas se por acaso feri e/ou magoei alguém, não era essa minha intenção. Um abraço a todos.
Passado as festividades e as comemorações, que são absolutamente justas, achamos por bem trazer uma reflexão. Afinal de contas um aniversario é tempo não apenas de celebrar, mas também de analisar nossa história e corrigir rumos se assim for necessário.
Pois bem, como 126 anos é muito tempo, certamente muitas coisas poderiam ser lembradas e servir de mote para nossa analise, no entanto foquemos em apenas um ponto, que a nosso ver é crucial e pode ser um norte para tantas outras questões.
Olhando para Taquaritinga do Norte, fazendo um exercício de ver a cidade de em ângulo de fora pra dentro, sentimos falta do que no meio cultural chamar-se-ia de “patrimônio”. Patrimônio não no sentido físico, palpável, falamos de ter uma identidade, algo que nos seja peculiar que nos identifique, algo nosso que nos distingue das demais cidades. Cidades mais jovens que a nossa, tem esses valores ligados a sua historia e a tradição de seu povo, como exemplo: a sulanca para Santa Cruz do Capibaribe, os papangus para Bezerros, a beterraba para Jataúba, entre outras tantas, em fim estas cidades tem uma marca, algo que esta ligado a própria cidade, indissociável delas e de seu povo.
Agora vem a pergunta, e quanto a nós? Qual marca que temos, o que nos destaca da multidão? Já fomos a terra do café orgânico, tivemos o voo livre, lembro de uma época onde tentou-se plantar flores tropicais e dar destaque a esse cultivo, mas nada aqui pega, nada enraíza, não conseguimos criar uma identidade própria.
E as causas? Será que ninguém alem de mim acha importante uma cidade, um povo ter uma identidade própria, algo que possa se orgulhar e chamar pessoas de fora vir conhecer nossa cidade, venha a Taquaritinga do Norte a cidade que faz com excelência “tal coisa”. Será que não construímos ainda uma identidade devido a falta de políticas de estado, o que se tem, passa ano após ano, passa gestão atrás de gestão, são políticas de governo, que basta entrar outro mandatário e simplesmente enterra o que seu antecessor fez e começa tudo do zero, começa tudo de novo, ao seu bel prazer e faz aquilo que ele acha correto e que pra ele, o novo governante, é melhor para a cidade e para o povo. Como ter uma identidade sem sustentabilidade?
Não tenho, e não acredito em respostas prontas, meu maior desejo é despertar o debate, levantar a discussão. Tentemos pensar o que queremos para nossa amada Taquaritinga para os próximos 126 anos.
Por fim peço profundas desculpas se por acaso feri e/ou magoei alguém, não era essa minha intenção. Um abraço a todos.
Léo Lima
fotógrafo
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