Sérgio Guerra foi um político brilhante, com muita capacidade de articulação e diálogo. Muitos não gostavam dele e questionavam o seu caráter.
A respeito disso é atribuída a ex-deputada Cristina Tavares, natural de Garanhuns, a seguinte frase: "Sérgio é uma inteligência à procura de um caráter".
Mas após a sua morte, ontem pela manhã, surgiram elogios de todos os lados. Da presidenta Dilma ao governador Eduardo Campos. Do ex-ministro José Serra, ao pré-candidato a presidente Aécio Neves. Do Senador Armando Monteiro ao vice-governador João Lyra, passando por prefeitos e vereadores do interior, todos rasgaram elogios ao parlamentar tucano que deixou o nosso convívio para sempre.
Hoje Inaldo Sampaio escreve uma nota interessante anotando que o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) até ontem à noite não havia se pronunciado sobre a morte de Sérgio Guerra. O jornalista lembra que os dois já foram amigos e também adversários.
Em 2013 Jarbas se irritou definitivamente com Sérgio e disse numa entrevista que nunca mais iria cumprimentá-lo. “Ele fará um grande favor se também não me cumprimentar”, frisou o senador.
Jarbas Vasconcelos sempre teve esse lado duro, desde quando era deputado e fazia oposição ao regime militar. O peemedebista acusava o aliado de ter feito corpo mole na campanha de 2010, traindo o seu grupo político. Possivelmente, com seu jeito, não vai perdoar o tucano nem no túmulo.
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