A Copa do Mundo foi responsável pela geração de
1 milhão de empregos, dos quais 710 mil permanentes, segundo balanço preliminar
do Governo Federal sobre os ganhos decorrentes da realização do evento
futebolístico no país. Ao todo, são mais de 15% dos 4,8 milhões de vagas
criadas durante todo o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), de acordo com
a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que utilizou no cálculo
os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A estimativa foi apresentada pelo presidente da
Embratur, Vicente Neto, durante o painel "Impacto dos Grandes Eventos na
Economia Brasileira", no qual, junto com especialistas, fez um balanço
prévio dos benefícios gerados pela Copa do Mundo.
Outro ganho, segundo ele, é a previsão de que o
evento movimentará R$ 6,7 bilhões. Neste caso, não são considerados os
investimentos em infraestrutura, que, pelo discurso do governo brasileiro,
seriam realizados de qualquer forma, independentemente da indicação dos
organizadores dos jogos.
Apesar da divulgação de números favoráveis à
Copa, a opinião de especialistas presentes ao evento é de que ainda é cedo para
calcular o legado econômico do evento.
Pedro Trengrouse, da Fundação Getulio Vargas do
Rio de Janeiro (FGV-Rio) compara os dados brasileiros aos da África do Sul,
onde estudos apontam ganho de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Relativamente
ao cenário brasileiro, 1% equivaleria a R$ 48,4 bilhões, muito acima dos R$ 6,7
bilhões, mas, em sua opinião, não é possível comparar resultados em países com
características econômicas e culturais tão distintas, onde o futebol não
mobiliza a população com a mesma intensidade.
A sua expectativa é de que, no Brasil, os
ganhos serão maiores do que os conseguidos na África do Sul, que sediou o último
Mundial.
Lamartine da Costa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), destacou que todo impacto na economia é progressivo e que, por isso, não é possível mensurá-lo no curto prazo. "Apenas agora estão sendo quantificados os ganhos [da Olimpíada] em Barcelona, de 1992", destacou. (Fonte: Jornal Estado de São Paulo)
Lamartine da Costa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), destacou que todo impacto na economia é progressivo e que, por isso, não é possível mensurá-lo no curto prazo. "Apenas agora estão sendo quantificados os ganhos [da Olimpíada] em Barcelona, de 1992", destacou. (Fonte: Jornal Estado de São Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail