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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Fonte Nova presencia outro massacre, Alemanha confirma favoritismo e goleia Portugal


Salvador - O campo da Fonte Nove tem sido o terreno mais fértil desta Copa do Mundo para surgirem os massacres. Depois da Holanda aplicar uma goleada na Espanha, foi a vez da Alemanha. Na estreia das equipes pelo grupo G, o time de Joachim Löw mostrou porque é considerado um dos favoritos  ao título mundial. Cuidado, brasileiros. Aliando uma impressionante organização tática ao talento da linha ofensiva, a equipe passou fácil por cima de Cristiano Ronaldo e aplicou um inquestionável 4 a 0 sob um sol escaldante. Tudo foi encaminhado apenas no primeiro tempo.

Na vitória, a Alemanha mostrou que as lesões que atormentaram o grupo antes do Mundial ficaram no passado - ainda que Schweinsteiger tenha sido poupado do duelo. Com o time inteiro, foi possível ver uma impressionante organização defensiva com duas linhas, sendo uma com quatro defensores e outra com cinco meio-campistas. Era difícil passar. Assim, Cristiano Ronaldo voltou a sumir em mais um jogo de Copa do Mundo. Muito porque os seus companheiros estão muitos degraus abaixo. Melhor para Müller, que, fazendo o papel ora de centroavante ora de ponta, comandou a vitória marcando três gols.

Estrela de Cristiano Ronaldo apaga com massacre alemão

Foi assim desde a chegada. Apesar de Alemanha ser uma das favoritas da Copa do Mundo, Cristiano Ronaldo é quem concentra todos os olhares. Antes mesmo do jogo ser iniciado, cada gesto do atacante era acompanhado de muitos aplausos e gritos, principalmente no aquecimento. Na ida para o vestiário, o Melhor do Mundo retribuiu o carinho. Jogou a camisa para a torcida.

á no início da partida e no primeiro toque, Cristiano Ronaldo fez graça. Passou de letra para Coentrão. A torcida, lógico, vibrou mesmo com a jogada sem sequência. Ele parecia querer jogo. Logo depois, aos cinco minutos, arriscou o primeiro chute. Passou longe e caiu na arquibancada. Na sequência, mais uma chance. A bola foi roubada de Lahm e passada para o craque. Em velocidade, ele invadiu a área, mas parou na defesa de Neuer. Depois, a estrela se apagou tendo feito pouco. Muito pouco.

Era mesmo o jogo de um time contra um craque. O conjunto alemão fez Crisitano Ronaldo sair de cena e se impôs de maneira impiedosa. Logo aos 11 minutos, Müller converteu um pênalti chutando com precisão no lado direito de Rui Patrício. Abriu o caminho para um massacre.  O que se viu na sequência foi uma aula de futebol. O time de Löw tem mais qualidade técnica, tática e física. O destino estava traçado.

A Fonte Nova presenciaria um novo massacre. Aos 31, foi a vez de Hummels mandar de cabeça para fazer o segundo gol. Estava fácil, de verdade. E ficou mais ainda quando Pepe teve uma recaída. Depois de ter feito uma grande temporada pelo Real Madrid, com poucos cartões tomados, foi expulso após colocar a mão no rosto de Müller e ter um ataque de nervos. Ele  partiu para cima do alemão, que estava deitado com a mão no rosto. Gritou e foi obrigado a sair de campo. Era o que faltava. Antes do intervalo, ainda houve tempo para Müller fazer mais um e ampliar a conta com uma comemoração tímida. Parecia que não acreditava na facilidade.

Alemanha administra a vantagem aos gritos de olé
No segundo tempo, a Alemanha fez o que precisou para encaminhar a vitória. Enquanto Portugal se via obrigado a avançar, a equipe tentava contra-ataques rápidos. Perdeu uma chance clara com Götze. Perdeu outra com Lahm. Enquanto isso, Cristiano Ronaldo repousava boa parte do jogo na ponta esquerda e só apareceu em uma falta no fim da partida defendida por Neuer. Desisitiu. Ele apareceu apenas quando reclamou muito de um pênalti não marcado em cima de Eder.

A Alemanha, na sequência, tratou de decretar o fim da partida, marcando mais um gol. Aos 32, quando estava caindo na entrada da área, Müller chutou para fazer o quarto gol. Goleada sem pena nos portugueses. Na reta final da partida, os alemães que compareceram à Fonte Nova encontraram fôlego para gritar olé e celebrar a estreia inquestionável.

Alemanha
Neuer; Boateng, Mertesacker, Hummels (Mustafi) e Höwedes; Lahm, Khedira, Kroos, Özil (Schürrle) e Götze; Müller (Podolski). Técnico: Joachim Löw

Portugal
Rui Patrício, João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão (André Almeida); Miguel Veloso (Ricardo Costa), João Moutinho e Raúl Meireles; Nani, Hugo Almeida (Eder) e Cristiano Ronaldo. Técnico: Paulo Bento

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