A presidenta Dilma Roussef (PT), candidata à reeleição, corre sério risco de ter de disputar um segundo turno na eleição deste ano, provavelmente contra o tucano Aécio Neves. Caso isso aconteça e o representante do PSDB tenha o apoio de Eduardo Campos (PSB) numa nova disputa, o senador mineiro tem boas chances de chegar ao Palácio do Planalto.
Para vencer no primeiro turno e não correr riscos, a petista terá de aproveitar bem o horário eleitoral, quando terá bem mais tempo que seus adversários, e melhorar sua situação em Estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, hoje amplamente favoráveis à oposição.
A situação de Dilma é confortável no Nordeste. Se dependesse apenas dessa região do país a reeleição de Dilma estaria assegurada. A candidata lidera com larga diferença em todos os Estados nordestinos, à exceção de Pernambuco, onde empata tecnicamente com o socialista Eduardo Campos.
Aécio, que é forte no Sul e Sudeste, obtém índices insignificantes no Nordeste.
Na última pesquisa eleitoral divulgada, já depois da Copa do Mundo, Dilma obteve 36% das intenções de voto, contra 20% de Aécio Neves e 8% de Eduardo Campos.
Somados os votos de todos os candidatos oposicionistas o resultado foi o mesmo de Dilma: 36%. Não dá para garantir ainda se vai acontecer ou não o segundo turno.
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