Roberto Carlos apoiou a censura a filmes e livros
no Brasil. A maior vítima de sua intolerância foi
o jornalista e escritor Paulo César Araújo
O primeiro livro de Paulo César Araújo, “Eu Não Sou
Cachorro Não” é bom, o segundo, “Roberto Carlos em Detalhes” é ótimo e o terceiro
“O Réu e o Rei”, é excelente. A Revista Veja, que fez uma resenha sobre este último,
o considera um verdadeiro símbolo da luta pela liberdade de expressão (e contra
a censura) no Brasil.
Um dos trechos fortes de “O Réu e o Rei” são as palavras
que foram ditas pelo escritor a Roberto Carlos, no final da audiência que levou
à proibição do livro.
“Roberto, este acordo, da forma que está proposta
aqui é um absurdo. Isso é ruim para mim, para a Editora Planeta, para o mercado
editorial, para a sociedade, e ruim principalmente para você, Roberto Carlos. Proibir e queimar livros em
pleno século XXI é barbárie. Isto nos remete à Inquisição, ao nazismo, às
ditaduras militares. Protagonizar um ato desses a essa altura de sua carreira
será uma mácula na sua biografia. Não a que escrevi, mas a sua própria”, disse
um emocionado Paulo César, que depois de 5 horas de discussão sobre o assunto teve
uma crise de choro diante do seu algoz, dos advogados, do promotor e do juiz.
No post abaixo, confira um artigo do escritor Paulo
Coelho condenando a atitude intolerante de Roberto Carlos.
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