Em um jogo com poucas chances de gol, camisa 10 da albiceleste sai do meio campo, deixa marcador no chão e serve Ángel Di María, que sacramenta a vitória
A Argentina sofreu. Assim como aconteceu com França, Alemanha e
principalmente Brasil, a albiceleste penou para tirar um adversário de
menor expressão nas oitavas de final da Copa do Mundo. O ferrolho suíço,
marca de uma seleção que foi eliminada do Mundial de 2006 sem tomar
nenhum gol no torneio, funcionou no Itaquerão. Depois de tomar cinco dos
franceses na Arena Fonte Nova, a Suíça reforçou a marcação, fez 3 x 0
em Honduras e segurou o ataque argentino em São Paulo.
Tanto é que as únicas chances claras dos argentinos apareciam em lances
individuais de Lionel Messi. Foram duas tentativas do quatro vezes
melhor jogador do mundo, ambas a seu estilo, de canhota na entrada da
área. Um chute saiu por cima do gol e o outro parou nas mãos de Diego
Benaglio, que também defendeu uma cabeçada de Gonzalo Higuaín.
Por parte dos suíços, as jogadas de maior perigo, ambas no primeiro
tempo. Na primeira, o craque Xherdan Shaqiri pedalou pela esquerda da
zaga, entortou o marcador, cruzou rasteiro para a finalização de Granit
Xhaka. O camisa 10 bateu no cantinho, mas Sergio Romero conseguiu tirar
com o pé. Na segunda, Josip Drmic recebeu a bola sozinho pela esquerda
da defesa argentina e saiu na cara do goleiro argentino. Ele tentou
enfeitar e encobrir o goleiro e perdeu a chance. Com bastante solidez
defensiva de ambas as equipes, os 90 minutos terminaram em 0 x 0.
Prorrogação
A prorrogação prosseguiu como os 90 minutos iniciais. Bastante correria,
posse de bola dividida entre albicelestes e colorados, times fechados e
poucas chances. A torcida brasileira ensaiou um "olé" em um momento de
bom toque de bola entre os suíços, mas nada que atormentasse a zaga
argentina.
E assim seguiu até os 13 minutos do segundo tempo. Quando Messi, sempre
ele, arrancou em direção à área suíça, deixou um marcador no chão e
rolou para Ángel Di María. O camisa 7 coroou sua boa participação na
Copa até aqui com um chute cruzado no canto direito de Benaglio. O gol
da classificação argentina às quartas de final. Aos 15, a bola bateu no
pé da trave após cabeçada de Blerim Dzemaili. No rebote, a bola bateu na
canela do camisa 15 e foi embora pela linha de fundo.
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