Em
participação na tribuna na Câmara de Vereadores do Brejo da Madre de
Deus, no anexo Pedro de Nezinho, distrito de São Domingos, a secretária
de Articulação Política e suplente de vereadora em Santa Cruz do
Capibaribe, Jessyca Cavalcanti, saiu em defesa dos professores da
localidade, na 5ª sessão ordinária realizada
na última quarta-feira (30).
Os professores denunciam o não cumprimento da legislação federal que
garante direitos relativos ao pagamento do terço das aula-atividade, que é o
período em que os profissionais da educação têm para estudar, correção de atividades
e planejamentos de suas ações pedagógicas.
Jessyca ressaltou a necessidade do poder público local abrir diálogo com
a classe, visto que existe uma evidente precarização do trabalho em algumas
unidades de ensino em Brejo da Madre de Deus.
“Sabemos que a luta por melhorias pela educação de qualidade é
universal. Somos militantes da área e alguns professores vieram contar a
situação difícil que estão passando e percebemos que alguns direitos estão
sendo desrespeitados”, disse Jessyca.
Em resposta, os professores fazem paralisações às quintas-feiras que
podem ser estendidas até uma greve geral.
Ainda conforme as denúncias, os professores estariam sendo ameaçados e que assédio moral seriam recorrentes.
Para Luciene Cordeiro, do SINDUPROM (Sindicato dos Servidores do
Magistério Público), as condições físicas das escolas também estão precárias e
segundo informações existem focos de Dengue nos reservatórios de água das unidades,
além da demissão de auxiliares da educação infantil, o que teria deixado os
professores ainda mais sobrecarregados. “As escolas não estão em condições de
ajudar na relação ensino aprendizagem, seus reservatórios são contaminado, a
escola está servindo como depósito de gente”, disse Luciene.
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