Mensagens interceptadas pela Polícia Federal revelaram que o ex-diretor
da Petrobras, o homem bomba da delação premiada, se quisesse teria sido
Ministro das Cidades. Recusou o convite poucos dias antes de ser preso
na "Operação Lava a Jato", da Polícia Federal
Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
ESNOBOU - Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, sendo conduzido preso pela PF, era ligado ao PP, partido que comanda o Ministério das Cidades
ESNOBOU - Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, sendo conduzido preso pela PF, era ligado ao PP, partido que comanda o Ministério das Cidades
O
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria sido convidado para
assumir o Ministério das Cidades em março deste ano, poucos dias antes
de ser preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato.
A informação consta de uma troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) de 13 março – mesmo dia em que foi anunciada a substituição de seis ministros, entre eles o das Cidades, pela presidente Dilma Rousseff (PT).
A conversa foi interceptada pela Polícia Federal.
Na primeira mensagem, enviada às 19h34, Argôlo pergunta para Youssef: “Vc sabia q chamaram PR pra assumir o Ministério?? E ele n quis. Aguinaldo [Ribeiro, o ministro] saiu hoje” (sic). Segundo as investigações, a sigla PR era usada para citar Paulo Roberto Costa.
Youssef responde: “Sabia. Ele já tinha me contado”. E em seguida completa: “Foi a melhor coisa q ele fez [não ter aceitado]” (sic).
A Presidência da República negou “com veemência” que Paulo Roberto Costa tenha sido convidado para o cargo, mas eram conhecidas as relações muito próximas entre ele e a presidente Dilma.
Além de fotografia em que ele autografa um blusão da Petrobras que ela vestia, durante visita a uma plataforma da Petrobras, Paulo Roberto Costa foi um dos poucos convidados ao casamento da filha de Dilma, em Porto Alegre. Na ocasião, nem mesmo o chefe imediato dele, Sergio Gabrielli, que presidia a estatal, recebeu convite para a cerimônia.
A informação consta de uma troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) de 13 março – mesmo dia em que foi anunciada a substituição de seis ministros, entre eles o das Cidades, pela presidente Dilma Rousseff (PT).
A conversa foi interceptada pela Polícia Federal.
Na primeira mensagem, enviada às 19h34, Argôlo pergunta para Youssef: “Vc sabia q chamaram PR pra assumir o Ministério?? E ele n quis. Aguinaldo [Ribeiro, o ministro] saiu hoje” (sic). Segundo as investigações, a sigla PR era usada para citar Paulo Roberto Costa.
Youssef responde: “Sabia. Ele já tinha me contado”. E em seguida completa: “Foi a melhor coisa q ele fez [não ter aceitado]” (sic).
A Presidência da República negou “com veemência” que Paulo Roberto Costa tenha sido convidado para o cargo, mas eram conhecidas as relações muito próximas entre ele e a presidente Dilma.
Além de fotografia em que ele autografa um blusão da Petrobras que ela vestia, durante visita a uma plataforma da Petrobras, Paulo Roberto Costa foi um dos poucos convidados ao casamento da filha de Dilma, em Porto Alegre. Na ocasião, nem mesmo o chefe imediato dele, Sergio Gabrielli, que presidia a estatal, recebeu convite para a cerimônia.
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