Não
pensem que se trata de uma piada, é verdade que o Tribunal de Contas da
União, constatou que a mandioca, que aparece na refeição dos quase 40
mil funcionários da obra de construção da refinaria pernambucana, custou
sete vezes o valor de referência. Só com os custos exagerados de
alimentação, o superfaturamento pode totalizar R$ 37,9 milhões
Macaxeira com carne de sol, iguaria pernambucana, também suspeita de estar envolvida no escândalo do superfaturamento da Refinaria Abreu e Lima
Fonte: O Globo
Se
era difícil conceber o que mais poderia ter sido superfaturado na
caríssima obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a cada dia o
limite se estende. Reportagem do jornal O Globo desta quinta-feira (30)
aponta que até mesmo a mandioca servida no café da manhã dos operários
foi orçada a valores muito superiores.
A constatação veio do Tribunal de Contas da União (TCU) em auditoria e já faz parte de inquérito na Polícia Federal. Segundo o Globo, a estatal listou pagamento de R$ 2,88 para cada 220 gramas de mandioca usada em refeições no canteiro. Mas os auditores indicaram que, pela tabela máxima da Ceasa de Pernambuco com preço corrigido, o preço deveria ser de R$ 0,39.
A estatal usou a mandioca para rebater acusações de que a obra estava superfaturada. A reportagem indica que, só com alimentação, a PF aponta haver R$ 37,9 milhões em gastos considerados exagerados. Dos sete gerentes da refinaria convocados a explicar o superfaturamento nesta área, três citaram a necessidade de ter mandioca no cardápio do café.
O projeto inicial de Abreu e Lima foi orçado em R$ 2,5 bilhões, mas atualmente está em torno de R$ 20 bi. Auditoria do TCU divulgada no último dia 23 de setembro indica que a obra foi superfaturada em R$ 367,865 milhões em quatro contratos assinados com empreiteiras.
A constatação veio do Tribunal de Contas da União (TCU) em auditoria e já faz parte de inquérito na Polícia Federal. Segundo o Globo, a estatal listou pagamento de R$ 2,88 para cada 220 gramas de mandioca usada em refeições no canteiro. Mas os auditores indicaram que, pela tabela máxima da Ceasa de Pernambuco com preço corrigido, o preço deveria ser de R$ 0,39.
A estatal usou a mandioca para rebater acusações de que a obra estava superfaturada. A reportagem indica que, só com alimentação, a PF aponta haver R$ 37,9 milhões em gastos considerados exagerados. Dos sete gerentes da refinaria convocados a explicar o superfaturamento nesta área, três citaram a necessidade de ter mandioca no cardápio do café.
O projeto inicial de Abreu e Lima foi orçado em R$ 2,5 bilhões, mas atualmente está em torno de R$ 20 bi. Auditoria do TCU divulgada no último dia 23 de setembro indica que a obra foi superfaturada em R$ 367,865 milhões em quatro contratos assinados com empreiteiras.
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