Não pretendo escrever um artigo como quem
conhece a fundo a Ciência do Direito. Quero apenas expressar sentimentos de um
pernambucano que migrou para o Sudeste do Brasil, na década de 70. Mesmo
satisfeito com as conquistas até o momento, me sinto perplexo com o que
acontece no Brasil, Em Pernambuco e Taquaritinga do Norte, obriga-me fazer algumas
observações:
A
primeira: O Brasil, que aprendemos
na escola, como de vanguarda perdeu este status, especialmente no tocante às
relações internacionais. Nosso País é fundador e participe dos principais
organismos internacionais.
A segunda: Antigamente nosso País escolhia, com rigor, quem
seria o Ministro das Relações Exteriores, afinal, o Palácio do Itamaraty está à
esquerda na Esplanada dos Ministérios, dando o sinal de que somos uma nação
aberta, democrática e mantemos relações com todas as nações.
Hoje, o Brasil está fora dos acontecimentos internacionais.
No caso dos ataques terroristas de Paris, por exemplo, não se deu a menor
importância. Ficamos calados, dando a impressão de que estamos do lado dos
agressores. Nosso País precisa assumir
uma posição firme contra qualquer grupo político ou ideológico que mata em nome
de quem quer que seja. Não nos conformemos com as notas oficiais de repudio.
Precisamos de posição de Estado. O que temos é um embaixador particular da
Presidente Dilma, Marco Aurélio Garcia, que conversa com os presidentes da America
cultuadora de Fidel Castro e do comunismo, ideologia ultrapassada que não
resolveu o problema da desigualdade nem dos direitos humanos nos países onde
teve destaque. É muita falta de atenção à política externa, chegando o jornal A
Folha de São Paulo, edição eletrônica de 23/01/2014, noticiar que o Itamaraty,
não tem como honrar as despesas no exterior por falta de recursos.
A terceira: O Fórum Econômico Mundial, oportunidade que
os principais Chefes de Estado e empresários do mundo inteiro se encontram para
discutir o futuro e elaborar estratégias para o Mundo. Esperávamos que a Presidente
Dilma estivesse lá, mas ela optou pela posse do Presidente da Bolívia.
A
quarta: Como visto, não
esgotamos os equívocos que precisam ser corrigidos, mas deixando de fora a
política externa, vamos olhar a crise penitenciária em Pernambuco, cujo
presídio que foi construído para acomodar dez mil presos, hoje, prende mais de
trinta mil. Como se ver, não é preciso ser conhecedor a fundo de qualquer
ciência para verificar que há algo errado com o Brasil, com Pernambuco e com
Taquaritinga do Norte, que não tem nem um órgão para fiscalizar o transporte de
carne que é transportada e comercializada nos açougues públicos do município,
nem a formulação de uma política que previna que a ruas fiquem cheias de
animais, podendo causar acidentes graves levando vidas de pessoas que merecem
respeito.
Antonio Martins de Farias é Advogado e norte taquaritinguense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail