A vereadora Marília Arraes compareceu na tarde passada à Delegacia de Repressão ao Crime Cibernético, no bairro da Boa Vista. Ela foi à polícia para fazer um boletim de ocorrência sobre uma agressão sofrida na internet, quando um usuário do Facebook a chamou de “quenga”.
A vereadora explicou que tomou a atitude de fazer o B.O. porque não vai tolerar ofensas, xingamentos e difamações. “É assim que a gente tem que agir diante da intolerância e da falta de educação e respeito que se tornam caso de polícia”, explicou.
A postagem do agressor, que se identificou como Gilberto Prado, foi feita quando ele compartilhou uma publicação do Blog de Jamildo em que Marília criticava a nomeação do filho do ex-governador Eduardo Campos (morto em 2014), João Campos, como chefe de gabinete do governador Paulo Câmara.
“Por que não te calas, quenga?”, questionou Gilberto, tendo sido apoiado em outros comentários. “Civilmente a gente vai requerer as indenizações cabíveis tanto à pessoa que fez a postagem quanto aos demais apoiadores”, informou Marília Arraes.
O crime de difamação - difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação - é passível de detenção, de três meses a um ano, e multa, em caso de condenação. Já o de injúria - injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade e o decoro - pode render detenção (de um a seis meses) e multa.
Após a identificação do criminoso, será aberto processo criminal contra ele, além de ação de indenização pelos danos morais provocados pela sua conduta ilícita.
Mudança de partido – Tanto o senador Humberto Costa quanto o superintendente da Sudene, João Paulo, informaram que a vereadora Marília Arraes vai se filiar ao PT no próximo mês de março. Os petistas chegaram até a informar o dia em que a neta do ex-governador pernambucano entraria no mesmo partido de Lula e Dilma: 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
A assessoria de Marília, porém, até agora não confirmou nada, embora admita as conversações com o PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registrar E-mail